Resgate

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Depois de horas de caminhada Jones e os outros chegaram a área da administração. O prédio principal continuava com o enorme buraco que o Carnotauro havia aberto.

- Vai ser por aqui mesmo. - Disse Jones.

Eles passaram pelo buraco e entraram no laboratório, estava do mesmo jeito desde a última vez que pisaram lá.

- Temos que achar a sala de comunicações. - Disse Clarie.

Clarie estava abraçando Maria que ainda estava abalada com o último ataque.

- Achei! - Disse Jones.

Ele estava de frente para uma porta no corredor que dizia "comunicações". Ele passou pela porta e se viu dentro de uma sala com uma cadeira e uma mesa velha. Em cima da mesa havia algumas caixas de som e equipamentos de rádio.

- Clarie, você se lembra da frequência da Biosyn? - Perguntou Jones tomando o assento.

- Eu tenho anotado aqui. - Ela soltou Maria por um momento e tirou de sua mochila um caderno com anotações.

Ela passou a frequência para Jones que girou os botões do equipamento. Por um momento se ouviu chiado e estática, ele girou mais um pouco e ouviu bem baixo em um headphone que estava jogado de canto.

- ...Biosyn... quem ta falando?...

Clarie pegou os Headphones e colocou na cabeça.

- Alô? Tem alguém ai? - Disse ela.

Maria que estava do lado da porta ouviu algum barulho vindo do outro lado do corredor, ela trancou a porta e foi para perto de Clarie.

Jones girou os botões do radio mais uma vez e eles conseguiram ouvir perfeitamente.

- Centro de operações da Biosyn, oque esta acontecendo? - Disse uma voz do outro lado do rádio.

- Aqui é o Jones, Miles Jones da missão. A ilha não esta deserta, tivemos duas baixas solicito resgate imediato.

O rádio ficou mudo por um momento.

- E a missão? - Disse a voz do outro lado.

Clarie pegou o microfone já irritada.

- Você não ouviu? Duas pessoas morreram e estamos com um ferido e um desaparecido, que se dane a missão! Mande um helicóptero para cá agora!

O rádio mais uma vez ficou mudo.

- Quais as coordenadas? - Disse a voz do outro lado do rádio.

Jones passou as coordenadas e eles disseram que um barco chegaria na praia mais próxima dentro de 12 horas, Clarie ficou claramente irritada, ela tinha que tirar Maria daquela ilha e levava para ser tratada em um hospital, mas como a operação era em total segredo eles não podiam enviar um helicóptero.

- E agora? - Perguntou Maria.

- Esperamos. - Disse Jones se recostando na cadeira.

As horas se passaram, a noite caiu e o sol nasceu e nem sinal de Michael. Maria estava sentada no heliporto no topo do prédio encarando a densa floresta a sua frente, Clarie se aproximou e se sentou ao lado dela.

- Algum sinal? - Clarie perguntou.

- Não nenhum.

- Ele vai aparecer. - Disse ela a abraçando.

- Ele é um idiota mas é boa pessoal, não merece morrer nesse lugar.

A barriga de Maria roncou e Clarie deu um sorriso.

Jurassic Park: As 5 mortesOnde histórias criam vida. Descubra agora