Fatal Woman - Vondy

Capitulo 1

Capitulo 1

Terminei de retocar meu batom quando a cabine do banheiro atrás de mim se abre e sai uma puta loira gostosa lá de dentro, com os cabelos um pouco desajeitados e uma cara de satisfeita, a encaro pelo espelho com um sorriso de lado enquanto ela vem andando na direção do espelho ao meu lado se ajeitando.

- Será que agora eu posso saber seu nome? — Perguntou ela olhando para mim.

- Não, você não pode. — disse lhe dando um  selinho e saindo do banheiro sem olhar para trás.

Segui na direção do meu acompanhante, Tadeu Scarpata um magnata que aparentemente tem
dedo podre para escolher em quem confiar, Sorri comigo mesmo com esse pensando, e antes de chegar até ele pego uma taça de champanhe de um garçom que estava passando.

Quando ele me viu se aproximar bateu em sua perna, indicando que era para eu sentar ali, e assim eu fiz, sorridente, enquanto sentia os olhares de cobiça daqueles ao nosso arredor.

Tadeu pegou dois dados que estavam na mesa de apostas, e com as mãos fechadas ele me disse:
- Um beijinho de boa sorte minha deusa.

Revirei o olho sem que ele visse, e fiz o que ele pediu, então ele lançou os dados e por pouco não ganhou a rodada, "idiota" pensei. Olhei ao redor de onde estava, um cassino ilegal, cheio de magnatas, políticos corruptos, e homens poderosos de todo tipo, todos afundados em sua ganância e poder, mas eu foquei no meu objetivo da noite, aquele que eu estava sentada em seu colo, e resolvi entrar em ação.

Dei um reboladinha em seu colo, e o senti reagir a mim quase que de mediato, "tão previsível" pensei, levei minha boca até o pé do seu ouvido e falei:
- Que tal irmos para um lugar mais privado? — o olhei sugestiva— Você não sabe a surpresinha que eu tenho para você.

Falei com um sorriso sedutor nos lábios.

Tadeu espremeu os olhos, e me olhou como se eu fosse um pote de doce e ele uma criança gulosa, ele apertou minha cintura.

- Não precisa chamar duas vezes minha deusa.

Ele se levantou, se despediu de algumas pessoas, e saímos de lá e fomos para um hotel.

Assim que chegamos no quarto ele não perdeu tempo e já avançou para cima de mim, me beijando desesperadamente, enquanto passeava a mão pelo meu corpo. Me afastei um pouco e o empurrei sobre a cama.

- Tenha calma bonitão — eu disse levantando um pouco meu vestido  de festa longo, e subi lentamente na cama, até ficar sentada sobre ele, mais precisamente em seu pau — Quem manda aqui sou eu!

- Mandona! Assim que eu gosto, isso está me deixando com um tesão da porra — disse ele, enquanto eu esticava minha mão até minha bolsa e pegava um par de algemas, o olhei e ele estava com os olhos arregalados, e disse — Acho que essa noite vai ser longa.

Eu não disse nada, apenas prendi suas duas mãos na cama, e sai de cima dele. Senti seu olhar me acompanhando enquanto eu ia até seu paletó jogado no chão, e peguei um de seus cigarros e o acendi.

- Sabe, você não deveria confiar tanto no teu sócio — Falei sorrindo enquanto tragava o cigarro — Rafaelle é um filho da puta, e está disposto a pagar muito caro para se livrar de você, foder tua mulher e pegar o teu lugar  — Falei sem delongas.

- Do que você tá falando piranha louca? — ele perguntou já vermelho de raiva

Tão esquentadinho aiai!

- Achei que eu era a sua deusa — Me fiz de ofendida, e depois soltei uma risada, me aproximei dele de modo que meus peitos estivessem quase em sua cara, e o otario se distraiu para logo depois gritar como uma menininha, pois eu apaguei o cigarro em seu braço — Se me chamar de piranha de novo, vou queimar teu pau.