Capitulo 6

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Capitulo 6

Anteriormente...
- O que você tá fazendo? Pra quem tá ligando? — Maitê perguntou sem entender nada, e Anahí igualmente.

Ignorei elas, até que a pessoa do outro lado da linha respondeu.

- Alô, Gianlucca?

- G: A que devo o prazer da sua ligação? Espero que tenha boa notícias do tipo "trabalho feito"

- D: A pressa é a inimiga da perfeição, nunca ouviu falar?

- G: Então fale de uma vez, pra que ligou?

- D: Creio que tenho uma informação que possa te interessar

- G: E o que está esperando, fale!— Gianlucca falou já começando se agitar.

- D: Não tão rápido, você mais do que ninguém deveria saber que nada nessa vida é de graça

- G: Diga seu preço.

- D: Não quero dinheiro

- G: Pare de enrolação Dulce, diga de uma vez o que você quer em troca — Ele disse já começando a perder a paciência.

- D: -Solto uma pequena risada antes de falar.- Quero que você me deva um favor, e quando eu precisar você irá fazer o que eu quiser

- G: Nunca! - Ele falou rosnando.

- D: Então creio que você não está interessado no que Christopher esteja planejando tcha...

- G: Espera!

Gianlucca me interrompeu e eu sorri com isso.

- G: Eu aceito sua condição, agora fale.

- D: Nesse exato momento Christopher e seus homens estão carregando dois caminhões com algumas caixas, e ouvir dizer que irão fazer algo essa noite, algo me diz que isso tem a ver com você, estou certa?

- G: DESGRAÇADO!

Ele simplesmente gritou e desligou na minha cara, como ousa!

- O que você acabou de fazer Dulce? - Maite perguntou ainda chocada e Anahí estava igualmente boquiaberta

- Vocês ouviram — Dei de ombros.

- Mas porquê?- Foi a vez de Anahí perguntar.

- Assim Gianlucca ficará me devendo uma, e no futuro isso nos será muito útil, tenha certeza meninas.

- Continuo sem entender porra nenhuma  mas ok — Anny falou

Não falamos mais disso e voltamos a vigiar os meninos, Anny queria ir embora, pra ela não fazia sentido continuarmos aqui, já que eu dedurei eles, mas eu não queria perder a ação e Maite tava comigo. Continuamos la paradas uma boa parte da noite até que o movimento voltou, eles estavam pra sair do galpão, eu e as meninas ficamos atentas e prontas, para o que quer que esteja para acontecer.

           CHRISTOPHER P. O. V

Depois de repassarmos todo o plano mais de uma vez, todos já haviam decorado cada detalhe dele, estávamos prontos. Christian ficaria aqui monitorando tudo e nos acompanhando de longe, e nos mantendo informados.

Não temos que nos preocupar só com os homens de Gianlucca, mas também com a polícia, apesar de boa parte dela foi subornada facilmente. Estávamos a caminho do ponto de encontro quando Christian fala pelo ponto de comunicação.

- As cargas estão mudando o percurso, não vão mais passar pela velha estrada, vocês precisam ir na direção Oeste, agora.

Ele falou tudo muito rápido, e não pude evitar de socar o volante do caminhão.

- Eles sabiam que estamos indo pegar a carga, COMO ELE DESCOBRIU, COMO? — Gritei furioso, pois isso só pode significar uma coisa, que temos um traidor na nossa equipe, mas não falei nada, cuidarei disso depois.

- Lembre-se que não sabemos mais qual será o ponto de encontro deles, vocês têm que tomar o dobro do cuidado — Christian falou com uma calma que me deu vontade de socar ele com a força do pensamento. — Eles continuam indo na direção Oeste.

Ninguém falou mais nada, estava todos em silêncio, ÓTIMO, prefiro assim, aquele filho da puta acha que vai me impedir de roubar essa carga, mas não vai mesmo. Todos estava atentos, olhando em todas as direções pra ver ser achava alguma sinal da carga, já estávamos na estrada a mais de 40min e nada, até agora pois Christian nos informou que a carga estava a 7min de distância e estava vindo a nossa direita, paramos os dois caminhões, e  mais três carros com meus homens, toda precaução é pouca, e ainda temos um elemento supresa.

Comecei a ver as cargas se aproximando, e quando estava perto o bastando saiu seis carros de trás delas e começaram a atirar na nossa direção, fomos pego um pouco de surpresa e alguns homens foram atingidos de raspão, saquei minha arma e comecei a atirar contra eles, enquanto usava a traseira do caminhão como proteção, a troca de tiros tava intenção, Poncho estava do meu lado.

- Ucker acho que chegou a hora

Concordei com ele e nós dois abrimos a traseira do caminhão. Eu disse que que qualquer precaução é pouco, nos dois caminhões que eu trouxe estava cheio de homens muito bem armados, eles começaram a sair e atirar contra os homens de Gianlucca.

- Acho melhor a gente recuar, já perdemos muitos homens — Poncho gritou pra mim, ele tem razão, mas eu o ignorei.

- Eu não vou sair daqui sem a carga — Olhei onde estavam as cargas e elas estavam desprotegidas, os homens de Gianlucca estavam concentrados em atirar contra nós, olhei pro Poncho e continuei— Me de cobertura que eu vou até o caminhão onde está a carga, eu consigo.

- Você esta louco, você não vai conseguir sozinho, são muitos.

- Não estou sozinho, estou com você pra me proteger.

Não esperei sua resposta e corri em direção ao caminhão, um pequeno grupo de homem nos viu, e começou a atirar eu e Poncho abatemos a maioria, quando eu estava quase lá um homem surgiu do nada, mas eu desviei dele, Poncho irá cuidar dele, olhei rapidamente para trás e vi que eles estavam em uma luta corporal, alcancei o caminhão, quando eu fui abri a porta ouvir um disparo e um homem à minha esquerda caiu, olhei para traz onde estava Poncho e ele ainda estava lutando no chão com cara de antes, então não podia ser ele que tinha tirado, olhei em volta rapidamente e vi alguém correndo em direção a um carro e saindo logo em seguida, entrei no caminhão e alguns segundos depois Poncho entrou no carona, liguei o caminhão e comecei a sair dali, enquanto isso poncho avisava todos pelo ponto de comunicação que deveriam recuar e assim fizeram, quando os homens de Gianlucca viram que estávamos escapando com a carga, começou a nos seguir até entrarmos na cidade, e depois de quase uma hora de perseguição conseguimos despistar eles, voltamos novamente para o galpão.

Quando chegamos no galpão, boa parte da minha equipe já estava ali, alguns feridos, mas nada muito grave, Christian veio correndo na nossa direção.

- Graças a Deus vocês conseguiram escapar — Ele falou nos abraçando, ele sempre foi assim afetuoso, eu não gosto disso mas me acostumei com ele assim.

- Por que não nos avisou que os caras do Gianlucca já tinham chegado na carga? — Poncho perguntou pro Christian

- Porque eu não sabia? — Christian falou como se fosse óbvio

- O importante é que estamos todos bem. — Falei entrando no galpão e pegando uma bebida

- Não todos, perdemos uma dúzia de homens nesse confronto inesperado — Christian lamentou e eu também.

É inevitável, sempre tem mortes em confrontos como esses, com o tempo aprendi a lidar com isso, mas todos que estão comigo estão porque querem, eles recebem por isso, sabe o risco que correm.

A carga era umas armas importadas, eram muito útil, foram feitas para o exército mas estão aqui comigo, todas minhas. Depois de tudo feito fui pra casa, precisa descansar, os meninos vieram comigo, foi um longo dia.









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Desculpem a demora gente, e pra recompensar a demora mais tarde vou postar outro capitulo.

Quem será a pessoa misteriosa que salvou o Christopher e fugiu?

Desculpa pelos erros.

Fatal Woman - VondyOnde histórias criam vida. Descubra agora