Fatal Woman - Vondy

Capitulo 4

Capitulo 4

Olhei um pouco mais a frente e vi Christopher sentado em um dos sofás, com uma menina sentada em seu colo e outra ao seu lado que estava devorando seus lábios, assim que ele finalizou o beijo e notou minha presença, ele se levantou rapidamente.

- Só pode ser a porra de uma brincadeira de mal gosto.

Revirei os olhos. Chato do Caralho!

- Baixa tua bola Mariquinha. — Falei o olhando de cima para baixo.

- O que você disse? — Ele Perguntou se aproximando.

- Ta surdo agora?

- Da pra parar vocês dois? — Poncho se colocou entre eu e Christopher. — E foi eu que a chamei aqui Ucker, algum problema?

- Óbvio! Não a quero aqui.

- Cara, você tá achando que é quem? Dono da boate? Se toca, fico aonde eu quiser. — Claro que eu sabia que isso tudo era dele, mas ele não sabia que eu sabia.

Quando eu falei isso, ele abriu um sorriso de lado bem debochado, como pode ser tão chato e gato ao mesmo tempo?

- Olha só, acertou! Eu sou o dono de tudo aqui.

- Maneiro, agora para de brigar vocês dois. Vem Dulce! — Poncho me puxou para um sofá se couro que ficava de frente para o Uckermann e suas "escolhidas" da noite.

Poncho me ofereceu uma bebida, que aceitei de bom grado. Christopher não parava de olhar em nossa direção, não precisava olhar de volta para saber disso, dava pra sentir o olhar dele queimando sobre mim. Foquei minha atenção um pouco em Poncho, ele será muito útil nessa "missão", além de ser um gato, ele era muito simpático e engraçado, jogamos conversa fora, alguns flertes também confesso, as vezes ele  falava bem perto do ouvido e isso me dava certos arrepios. O olhar de Christopher estava começando a me irritar, já que ele não tirava os olhos de mim então resolvi dar realmente algo para ele olhar, Poncho falava algo que eu não estava prestando atenção, levei minhas mãos até sua nuca e o puxei pra um beijo, não tardou muito e ele me correspondeu aprofundamento mais o beijo, ele passava a mão pelas minhas pernas desnudas, eu estava praticamente no seu colo, é estávamos dando um verdadeiro show. Entre o beijo abri os olhos e olhei na direção de Christopher, não sei porque mas ele parecia enfurecido, chega tava vermelho, isso me fez sorrir entre o beijo, quando nos afastamos Christopher se levantou arrastando suas putas para fora do local, dei de ombros.

Se passou mais de uma hora e o Uckermann ainda não tinha voltado, deve ter ido embora, não tinha mais nada pra fazer ali, dei uma desculpa qualquer e me despedi de Poncho e do outro rapaz que estava ali, Christian, muito engraçado eu amei ele, Poncho insistiu que queria me levar em casa mas não deixei, então ele me deu seu número, peguei e fui embora. As meninas não estavam em casa, Anny avisou que tava saindo da boate com algum boy, e a Mai encontrou a ex dela e decidiu da replay. Quando cheguei em casa estava sem sono, então peguei uma garrafa de vinho e me sentei na varanda do meu quarto, Christopher Uckermann invadiu meus pensamentos, e algo nele me intrigava, o jeito dele me olhar, a raiva meio exagerada, Poncho me falou que ele não costuma ser assim tão esquentado, que ficou surpresa por ele ter se estressado tanto por causa de uma camisa molhada, tentei perguntar mais sobre Uckermann sem parecer suspeita, mas nem precisei, Poncho era uma matraca e falava antes mesmo que eu perguntasse, mas o que me deixou mais intrigada, é que o Poncho falou que queria me convidar para jantar amanhã, mas não poderia pois tinha um compromisso com Uckermann e Christian fora da cidade, algo me diz que eu tenho que saber o que é, e eu vou.

Christopher P O V.

Hoje eu tinha a intenção de curtir e relaxar, mas uma coisa ou melhor, uma baixinha de cabelos vermelhos, gostosa, mudou todos meus planos. Quando a vi eu fiquei meio que surpreso, quando ela derramou sua bebida em mim minha única reação foi gritar com ela mesmo que eu nem tenha ligado muito pra isso, mas era só o que eu conseguia fazer.

Era ela!

Meu Deus, tenho certeza que era ela.

Por mais estranho que pareça aquele bate boca me dava um certo prazer, depois que Poncho interrompeu nossa pequena sessão de insultos resolvi voltar para a área vip, já tinha bebido muito essa noite não estava com  cabeça pra pensar na pequena anã de cabelos vermelhos lá embaixo, duas meninas vieram na minha direção, ambas loiras deslumbrante, fiz sinal para que uma delas sentasse no meu colo e assim ela fez, já me dando um beijo rápido e sedutor, a outra loira sentou do meu lado, e as duas começaram a se beijar ali mesmo, na minha frente, PORRA eu amo a minha vida, assim que elas finalizaram o beijo eu puxei a outra loira pra um beijo longo, não sabia o nome de nenhuma delas, e não me importava em saber os nomes e nem elas em dizer pelo jeito, assim que terminei o beijo, olhei na direção da entrava do camarote e a mulher de cabelos vermelhos estava me encarando, meus olhos voaram para as mãos de poncho em sua cintura, isso fez meu sangue ferver. Esse não é o memento! Não a quero aqui, ainda mais com o meu melhor amigo, não pensei duas vezes e fui na direção deles.

- Só pode ser a porra de uma brincadeira de mal gosto. — Indaguei, isso fez ela revirar os olhos.

Ela revirou os olhos para mim? Ela realmente fez isso? Isso me deixou com mais raiva ainda, e um pouco excitado talvez.

- Baixa tua bola Mariquinha.

Ela tinha a resposta rápida e afiada, eu gostava disso, mas no momento eu só queria ela longe. Continuamos nossa discussão até Poncho intervir novamente, a levando para longe de mim, eu tentava mas não conseguia tirar os olhos dela, e cada vez que poncho se aproximava dela, mais a raiva me consumia, até que ela o puxou para um beijo, tive que me segurar par não ir até lá e separar os dois, entre o beijo ela abriu os olhos e me olhou, CACHORRA! ela sabia que eu estava olhando, quando ela percebeu meu olhar queimando em cima dela, ela sorriu enquanto o beijava sem nenhum pudor, não aguentava mais essa cena. Precisava esfriar a cabeça, então não pensei duas vezes antes de sair dali com as duas loiras sem olhar para trás, fui para um de meus hotéis, não levava quem não conhecia para minha casa, no meu mundo a confiança é algo raro, só aqueles em que eu confio sabem meu verdadeiro endereço.

Mais tarde naquela noite, depois que eu dispensei as meninas não pude evitar de pensar na baixinha esquentada da boate, ou na menina de anos atrás da Sicilia, não demorou muito adormeci com meus pensamentos nela.

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Alguém entendeu o Ucker?
O que será que a Dulce vai aprontar?
E o Poncho em?

Desculpa os erros!