brick walls

Capitulo 1 - O começo

Quando ganho controle sobre o meu corpo e as minhas ações já era demasiado tarde. Olhei em meu redor, à procura de pistas sobre o que aconteceu. Paro aterrorizado quando ganho noção do que estava perante de mim...

- Não... Não pode ser... - digo incredulo.

Vejo por entre as sombras um vulto de um corpo caído. Aproximo-me lentamente de reparo que está rodeado por uma poça de sangue. Tenho que me manter calmo - penso para mim.

Avanço lentamente ate o corpo aparentemente inanimado. Oiço um suspiro vindo do desconhecido, uma tremenda sensaçao de alivio apoderou-se de mim, mas o alivio foi de pouca dura porque a realidade da situaçao instalara-se...

Telefono a uma âmbulancia apressadamente.

Quando os paramedicos chegam e se deparam com a situação hesitam um pouco diante da cena.

Eu estava sentado no chão encostado a parede, com sangue espalhado mas minhas roupas e as minhas mãos completamente retaladas, e um corpo de um homen significativamente mais velho que eu tinha agredido deitado no chao numa poça de sangue.

Os paramedicos acabaram por chamar a polocia e fui preso. Após uma terrivel semana numa cela apertada e fria chegou-me a noticia de que o homen que eu tinha agredido tinha sobrevivido. Foi como se tivessem tirado um peso enorme das minhas costas.

Algum tempo depois eu fui a julgamento. Apesar de ainda me faltarem alguns meses para ser tecnicamente maior de idade, o tribunal decidio julgar-me como se já o fosse. Fui condenado a 1 ano e 4 meses numa prisao de segurança minima chamada Brick walls.

Assim que ponho os pés fora da carinha de transferencia sinto-me como se estivesse sendo observado, como se todos estivessem a olhar para mim, e essa sensaçao enviou uma arrepio queme percorreu a espinha.

Levaram-me ate uma cela no bloco C , era um pouco maior do que a da esquadra e parecia muito mais quente. Tinha duas camas amontuadas como beliches, uma pia unida a uma sanita metalica, um pequeno espelho e uma mesa.

- Tens meia hora para te instalares. Depois é hora do jantar.- Disse-me um guarda.

- Ok.- respondi rapidamente.
Isto não me parece assim tao mau. Pensei para mim.

Comecei a arrumar as minhas coisas, fiz a minha cama e deitei-me para refletir sobre a minha situação actual.

Oiço a porta a se abrir, mas ainda nao era hora da refeição, sentei-me na beira da cama intrigado.

Entra um outro prisioneiro e as portas fexam atras dele. Olho-o e ele nao me parece assim tao mais velho que eu, deve ter uns 19 anos.

- Olá...- Disse ele parecendo nervoso.

-Boas...- respondo eu.

Nao falamos enquanto ele arrumava as suas coisas, ele nem reclamou de ter de ficar com o beliche de baixo.

-Entao, es novo por aqui? Pergunto-lhe num esforço de fazer conversa.

- Sim, quer dizer, cheguei a semana passada, e tu?- respondeu ele novamente parecendo nervoso.

- Ah... Eu cheguei ainda a pouco- digo normalmente.

- E que fizeste para vires para aqui?- perguntou ele, ainda mais nervoso...

- Penso k isso nao e uma pergunta que se deva fazer. Mas n faz mal. Eu perdi a cabeça e aparentemente agredi um homen quase ate a morte, e tu?- Digo de maneira a dar a entender que me sei defender.

  -Ah... eu vim por trafico de droga...- disse ele ainda nervoso.

-Nao presisas estar nervoso, eu nao costumo ser violento, o homen estava a tentar me agredir, so retribui na mesma moeda. - Esclareço.

- Nao imaginas o alivio... - exclamou ele um pouco mais calmo.

Ficamos a falar durante algum tempo, descobri que ele se chamava jarred quando ja estava na hora da refeição ja estavamos a falar bem um com o outro.

- Hora do jantar meninas!- ouviu-se uma voz rouca gritar atraves do megafone.

As portas abriram-se e fomos até a cantina.