*five*

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- Antes de tudo - Daniel e eu estamos almoçando juntos em meu escritório - Eu quero deixar bem claro que eu só vou te dar alguma ajuda, porque divorcio não é fácil -Disse e ele me olhou confuso.

- Você já casou? - Ele disse bebendo seu suco.

- Quase, foi muito perto - Ele estava sentado na minha frente.

- Como assim? - Balanço a cabeça negativamente.

- De médico passou para investigador? - Perguntei comendo a minha salada.

- Hahaha engraçada - Ele fez uma pausa - Eu preciso saber mais de você.

- Por que? Nós vamos casar?

- Não...

- Espera...Você é um agente do FBI? - Perguntei.

- Olha...Não conta para ninguém, mas eu estou observando a sua secretária -  Ele falou sério. Como eu queria dar um soco naqueles lindos olhos azuis.

- Você é ridículo - Revirei os olhos.

- Ridículo que você pegar.

- E convencido - Peguei uns diagnósticos de alguns pacientes para ler.

- Podemos continuar falando sobre o divórcio e depois falamos sobre a nossa vida pessoal? - Ele perguntou.

- Mas você que quis saber - Revirei os olhos outra vez e soltei os diagnósticos da minha mão, e olhei para ele - Você tem ou não como provar que ela não é uma mãe presente? Um documento? Uma gravação? Um depoimento de algum familiar?

- Posso pedir para o Thomas depor? - Ele perguntou sério.

- Você está falando sério? - Dei uma risada - Ele é uma criança, você pode facilmente manipular.

- Ele não é assim...

- Você acha que os juízes querem saber? - Ele começou a pensar.

- A escola dele - Ele continuou pensando - Elisse nunca vai nas reuniões, provavelmente devem ter gravações. Sempre sou eu quem levo ele para fazer check-up no pediatra, levo ele nas aulas de karatê e natação, ao dentista - Nunca pensei que eu era capaz de ouvir isso da boca de um homem.

- Vou te dar o cartão de um advogado que cuidou de um divórcio de uma das minhas amigas - Abri minha gaveta e dei o cartão para ele - Mais alguma coisa?

- Você tem mais alguma coisa para dizer? - Ele leu o cartão e guardou na carteira. 

- Se prepare, e faz o que ele mandar. Deixa os profissionais cuidarem disso - Dei um sorriso.

- Sem problemas madame - Ele se levantou - Obrigado, por tudo.

- É pelo bem de uma criança - Estendi a mão - Sempre vai ser um prazer ajudar.

- Até logo, Rose - Ele apertou a minha mão.

- Até, Seavey - Ele saiu do meu escritório.

Começo a me organizar para o próximo paciente. Pego os jogos de atenção nos armários e meu caderno de anotações. De repente, a porta se abre.

- Me desculpa - Daniel aparece novamente - Pode ir mais tarde no meu apartamento para conversar sobre "aquilo"?

- Claro - Sarah aparece na porta.

- Doutora, sua paciente já chegou - Ela se vira para ir embira e eu a chamo - Pois não.

- Acompanhe Daniel até a porta por favor, e dê meu número para ele. Não esqueça de mandar a - Começo a tentar lembrar o nome da paciente - Anne entrar.

- Vamos? - Ela se referiu a Daniel.

- Até mais Ava - Eles foram embora da minha sala...











oi sumida kk

assim né, se vcs quiserem dar uma olhada nas minhas outras histórias ne...

CLASSIC * DANIEL SEAVEYOnde histórias criam vida. Descubra agora