Meio Homem

Capítulo III

As coisas estão melhorando aos poucos, estou conseguindo voltar a rotina de trabalho, fazer o que fazia antes. Até as atividades físicas estou voltando, claro que adaptando os exercícios a minha condição. Com a Dra. Tsunade as coisas estão devagar, mas ela me explicou que é assim mesmo, meu progresso está sendo ótimo segundo ela, estou reagindo bem ao tratamento, também falou que logo poderei fazer a cirurgia. Isso ainda me dá um pouco de medo, não quero me decepcionar.

Também fui falar com a psicóloga, foi melhor do que esperava, descobri que o que travava em várias aspectos era minha insegurança e meu medo, principalmente na vida sexual.
Conversei com outros médicos e com pessoas que já tinham passado pela mesma situação, no começo não me senti confortável, mas aos poucos fui percebendo que não era o único a passar por aquilo. Só precisava me redescobrir.

Estou nervoso pois hoje tentarei, pela primeira vez depois do acidente, fazer sexo com Iruka. Conversamos muito sobre isso, falei abertamente sobre meus receios, sem medo dele me julgar. Sinceramente, não poderia ter um namorado melhor, Iruka é a pessoa mais compreensível do mundo, é perfeito. 

-Tem certeza que quer fazer isso? Podemos esperar mais, não quero te pressionar. - pediu Iruka sentando ao meu lado na cama.

-Tenho amor, acho que esperamos demais, só peço calma e paciência, vamos nos descobrir novamente, ver o que posso e o que consigo fazer. Mas sabe que você que terá que fazer todo o trabalho. - disse sorrindo malicioso para meu moreno.

-Não me importo nenhum pouco. 

Após dizer isso, Iruka subiu no meu colo e começou um beijo. A princípio calmo, como se fosse a nossa primeira vez novamente. Aos poucos o beijo foi se tornando mais desejoso, luxurioso. Suas mãos passeavam pelo meu corpo e as minhas deslizavam por suas costas, até chegar na sua bunda, onde a apertei com vontade, fazendo-o soltar um gemido entre o beijo. Logo retirei sua camisa, Iruka sempre dormia assim, somente de boxer com uma camisa grande, normalmente uma minha, ficava tão sexy assim, aproveitei para marcar o peito, pescoço com chupões e mordidas. Como sentia falta disso, não pensava em nada além de Iruka, do seu corpo junto ao meu. Levei minha mão ao seu membro que já se destacava sob a boxer, começando a massageá-lo de leve, mas logo a tirei também com um pouco de dificuldade, o deixando nu. 

-Sabe não estou gostando nenhum pouco de ser um único exposto aqui.

-E o que fará a respeito? Sou todo seu.

Logo Iruka avançou novamente em meus lábios, e com certa facilidade tirou minha camisa, descendo para a calça de moletom que usava, a tirando junto com minha cueca. De repente Iruka interrompeu um beijo e ficou me olhando um pouco surpreso, no começo não entendi o motivo, mas quando ele começou a descer a mão que estava em meu pescoço, deslizando sobre meu abdômen até chegar ao meu membro, que para minha surpresa estava ereto. Sabia que isso aconteceria, pelo que o médico havia me dito, pois felizmente minha lesão não prejudicaria minha vida sexual, mas me surpreendi mais por sentir uma leve pressão ao ver Iruka o aperta e começar movimentos de vai e vem.

-Me diga Kashi, pode sentir?

-Sim… acho que até mais do que esperava… 

-Se sente minha mão, será que sente outra coisa? 

Iruka nem esperou responder, se abaixou até ficar com o rosto de frente ao meu membro e começou a lambe-lo.
Não consegui evitar um gemido sair da minha boca ao sentir o moreno abocanhá-lo de uma vez. Por Kami como senti falta disso, levei minha mão ao seu cabelo e o apertei de leve, sabia que se pressionar Iruka para ir mais rápido ou mais fundo, ele brigaria comigo, e também não me importava com isso, queria apenas aproveitar aquele oral maravilhoso que somente ele sabia fazer. Alguns minutos depois cheguei ao meu ápice, essa era uma coisa que tinha medo de não acontecer, mas também me explicaram que o orgasmo era um função cerebral. Foi maravilhoso.