Capítulo 11 - Jogo Sujo

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— Cas, eu estive pensando sobre nós e...

— No puedo creer!

— O quê?

— Usted tiene el box de Sherlock! — Castiel olhava para a caixa como se fosse um tesouro.

Era a primeira vez que Castiel entrara na casa do Wichester, então ele estava analisando tudo. Livros, CDs, DVDs... Analisando até mesmo a organização da casa, afinal, tudo era um jeito de estudar e descobrir um pouco mais sobre Dean.

— Isso não é meu, é do Sam. — Dean revirou os olhos. Sam teve a mesma reação de Castiel quando Dean lhe presenteara com esses DVDs. — Então... como eu ia dizendo...

— Harry Potter! — Castiel avistou a coleção completa dos livros.

— Isso também é do Sam. Jesus, Cas, daqui a pouco você vai me dizer que gosta de Crepúsculo.

— Não — Castiel fez uma careta e tentou continuar falando em português. — Tengo... tenho um bom gosto.

— Isso eu sei — Dean riu —, não é atoa que você me ama e não resiste a mim.

— Si usted piensa...

— Vai dizer que é mentira? — Dean tossiu para Castiel olhar para ele e então tirou sua camisa da maneira mais sedutora que conseguiu.

— Este es el juego sucio — disse, admirando o corpo do loiro.

Castiel se levantou do chão e andou até o sofá, parando na frente de Dean, que estava sentado.

— También sé cómo jugar.

Em um instante, Castiel tirou sua blusa, desabotoou e desceu o zíper da calça, fazendo-a cair sobre seus pés.
Dean deu um sorriso malicioso e lambeu os lábios. Não resistindo àquele corpo, puxou-o para si, fazendo Castiel sentar em seu colo, e deu-lhe um beijo feroz.
Castiel inclinou-se sobre Dean, pressionando-o na almofada de encosto do sofá.

— Creo que eres tú que no me puede resistir — sussurrou e mordeu suavemente o lóbulo da orelha do loiro, fazendo-o se arrepiar.

Castiel começou a distribuir beijos e mordidas no pescoço do loiro, enquanto as mãos do mesmo percorriam as costas e nádegas do moreno.
A calça jeans que Dean usava já estava lhe apertando. Ele estava louco para se livrar dela e fazer com que sua ereção entrasse em contato com a de Castiel, que já estava bem nítida.
Quando Dean desabotoou sua calça, sem tirar Castiel de seu colo, Sam chegou.

— Dean! — Sam fez uma careta. — Meu Deus, você tem seu quarto e existem vários motéis pela cidade.

Castiel corou. Saiu de cima de Dean e tirou sua calça do chão, colocando-a sobre seu colo para esconder o volume.
Dean não sabia o que dizer para quebrar aquele clima constrangedor que se estabeleceu entre eles. Era difícil pensar em algo quando seus pensamentos ainda estavam nos momentos anteriores em que Castiel estava apenas de cueca sobre si.
Depois de algum tempo em silêncio, Dean decidiu dizer a primeira e única frase que se formou em sua mente que poderia mudar a situação.

— Castiel é fã de Sherlock.

Castiel olhou confuso para Dean, e antes que pudesse dizer algo, Sam reagiu à fala.

— Ai meu Deus! Isso é sério? — Sam arregalou os olhos e foi tomado por uma impressionante onda de animação. — Eu tenho os DVDs, por favor, assista comigo. Você é a primeira pessoa que eu conheço e que também assiste... Dean, pelo amor de Deus, case com ele.

Dean e Castiel trocaram um olhar relaxado. Dean pegou a mão de Castiel e, sorrindo, entrelaçou seus dedos dele com os dele.

— Você aceita, Cas?

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