what if

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またね

Sábado era sempre meu dia de descanso, já é que quase todos os domingos minha família vinha a minha casa.

Jantares, almoços, visitas, "que tal sairmos querida, você parece abatida".

Não que eu não gostasse de estar com a minha família, eu sempre amei, mas as vezes ficar sozinha em casa era algo realmente bom, ainda mais em dias como os de hoje.

Estava jogada no sofá com meu belíssimo pijama das meninas super poderosas em quanto me divertia assistindo Supernatural e usufruirá de um belo pote de sorvete de chocolate.

Meus planos pra noite foram totalmente mudados quando a campainha tocou.

Mentalmente eu me xinguei por ter xingado quem pudesse estar do outro lado da porta, quer dizer, poderia ser alguém que estivesse perdido pelo prédio, um vizinho dando boas vindas, me disseram que é até comum por aqui.

Assim que abri a porta, me arrependi por tentar ser uma pessoa mais positiva.

Alice estava ali com uma cara de quem aprontaria, atrás dela, Brian e George.

Suspirei antes de dizer um "Oi"

Ela me abraçou e logo foi dizendo

-Meu deus achei que tivesse morta, te mandei um monte de mensagens e você nem visualizou.

-Desculpa nem sei onde meu celular está. -Eu realmente não sabia, mal tinha tocado nele hoje.

-Tudo bem, é sábado, o que você esta fazendo de pijama? -Alice pediu me analisando de cima a baixo.

Dei espaço para que os três entrarem e George silabou um "tudo bem?" Em quanto passava por mim. Confirmei com a cabeça e ele sorriu.

-Apartamento bonito. -Brian comentou caminhando um pouco pelo espaço onde estávamos. Não vou negar Chris escolheu muito bem esse apartamento, mas ainda haviam muitas caixas para serem tiradas dali.

-Ainda não me respondeu. -Ali voltou a insistir na pergunta.

-Por que eu estava assistindo com planos de fazer isso pelo resto da noite. -Falei apontando pra televisão.

-A gente vai sair hoje! -Brian disse animado.

-Legal. -Analisei minhas unhas, o esmalte estava saindo. Precisava fazer.

-Você vai junto. -A morena se sentou no sofá ao meu lado. -Sério Anna, tia Renne pediu pra mim não te deixar em casa, como todo mundo sabe que você iria ficar.

Renne é minha mãe, que desde que descobriu que a minha saúde não era das melhores, tentava sempre me tirar de casa pra me "animar". Há seis meses, ela e meu pai, se mudaram para a Jamaica. E agora que eu estou do outro lado do mundo, parece que ela me arrumou uma babá, e eu voltei a ter 12 anos.

-O que você tem em mente? -Acho que essa fala deixaria óbvia minha rendição.

-Sabe quando nos éramos adolescentes e íamos com os namoradinhos naqueles cinemas à céu aberto, nas caminhotes, la na Califórnia?

Eu sorri com a sua fala, confirmei, lembro bem.

-Aqui rola um negócio parecido, só que é algo menos clichê adolescente, ai eu resolvi te levar. -Ela sorri -Agora vai se arrumar, tem 20 minutos, ainda temos que passar pegar mais alguns amigos e ir no mercado.

-Ta bom, fiquem a vontade.

Me levantei e fui para meu quarto

Definitivamente essa ideia não me parecia ruim aos ouvidos, eu adorava esses programas quando adolescente, não seria ruim relembrar.

Não era nada sério, por tanto eu com certeza usaria algo confortável.

Fui atrás de um moletom e uma camiseta, ambos na cor preta, como a maioria das minhas roupas atuais, preciso comprar umas roupas coloridas.

Tomei um banho rápido onde me vesti com roupas que havia separado, penteei meu cabelo, peguei minha bolsa onde coloquei o que via como necessário e fui atrás do meu celular, cujo qual ainda não lembrava onde estava.

Fui até a sala onde os três indivíduos estavam com a cara grudada no celular porém, sem julgamentos a tal ato, todos fazemos isso as vezes.

-Pronta? -Alice pediu atraindo minha atenção.

-Sim, só não sei onde deixei meu celular.

-É esse aqui? -Brian apontou para o aparelho em cima da mesinha ao lado do sofá.

-É sim, obrigada. -Sorri em forma de agradecimento e logo saímos.

Entramos no carro e Alice me falou que passaríamos na casa de um amigo de George e Brian, Max e depois iríamos encontrar Bethani em uma conveniência perto da casa dela pra comprarem porcarias para comer.

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