| 6 |

15 1 0
                                    

- VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO - me levantei gritando - ta ficando louca?

- Isso não é jeito de tratar sua mãe! Eu venho te aturando por mundo tempo Gilinsky olha o que você fez com a Cindy.

- Foi uma brincadeira - comecei a ficar mais irritado.

- Uma brincadeira que ela quase morreu você vai morar com seu pai e ponto final.

- VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO.

- EU POSSO SIM PORQUÊ EU SOU A SUA MÃE JACK.

- VOCÊ NUNCA IRIA FAZER ISSO VOCÊ ME PROMETEU.

- E VOCÊ ME DISSE QUE NÃO IRIA MAIS MEXER COM ELA - minha mãe começou a chorar e eu senti umas pessoas puxando meus braços - eu não queria fazer isso mas você não me deu opção Jack eu te amo...

- Ama um caralho - quando eu dei por conta eu já estava fora do hospital com um segurança explicando que aquele local não era brega.

Essa foi uma das últimas coisas que eu pensei que ela faria, eu não acredito que ela fez isso, poderia ser com qualquer outra pessoa mas justo o Michael? Isso foi extremamente ridículo.

- Eu vim o mais rápido possível, assim que a sua mãe me ligou - ele colocou a mão no meu ombro - Por que fez isso? Eu to preocupado filho.

- Não banque o bom pai depois de tudo que você fez - disse com raiva - volta pro seu buraco - destravei meu carro.

- Você não pode falar assim comigo mocinho. - mocinho? Ele acha que eu ainda tenho sete anos?

- Adivinha só? Eu to falando, e vai se foder também.

- Saia desse carro agora Finn você sabe que a qualquer momento eu posso entrar e falar com a sua mãe.

- Não me chame de Finn.

{•••}

- Caralho será que tem como você me deixar em paz?

- Você está sob o meu teto é a minha obrigação cuidar de você.

- Você nunca quis fazer essa obrigação e não é agora que eu vou deixar, saia daqui.

- Me desculpe, preciso de mais uma chance filho... por favor.

- Eu mandei você sair - ele fechou a porta saindo do meu quarto e eu olhei para a janela.

Ele me disse que eu estava de castigo e não poderia sair pela porta, mas ele não me disse nada sobre sair pelas janelas.

{•••}

- Hey - fiz um toque com Nate e Sammy.

- Demorou - Nate soltou a fumaça e me entregou um cigarro.

- Não foi minha culpa - murmurei.

- Como foi com seu pai? - perguntou Sammy.

- Cada segundo parece que meu ódio por ele aumenta, to quase me matando só pensar que vou ter que voltar para lá.

- Fica lá em casa.

- Você conhece o Michael ele vai mandar a polícia atrás de mim como da última vez - observei três garotas olhando para a gente.

Teve uma vez eu eu fui pra casa do Nate depois da escola e só voltei no outro dia, e pra ele isso foi motivo suficiente pra eu ter sido sequestrado e por isso não estava em casa ou atendia o celular.

- Eu fico com a ruiva - Sammy disse mordendo o lábio inferior.

- Loira - falei e o Nate revirou sabendo que iria ficar com a Ana de novo - boa sorte - disse quando elas se aproximavam.

- Olá - a loirinha disse e eu coloquei a minha mão em sua cintura puxando ela para perto - sou a Lucy.

- Gilinsky - olhei o seu corpo - aceita uma voltinha princesa?.

{•••}

- Preciso voltar para minhas amigas.

- Elas estão fazendo a mesma coisa que a gente  - disse com os lábios em seu pescoço.

- Mas eu...

- Quietinha Lucy - senti seus dedos em minha nuca.

- Alguns minutos apenas.

- É o suficiente - desci minha mão esquerda para sua coxa e apertei.

- Jack... - suspirou e eu dei uma risada de leve.

- Eu... - não conseguir terminar pois ela juntou nossos lábios com urgência.

Meu celular começou a tocar novamente, eu iria ignorar.

- Atende logo, já é a quinta vez - disse saindo do meu colo.

- O que é? - disse quando atendi.

- Não te dei permissão para sair de casa.

- Eu não pedi sua permissão.

- O que aconteceu? Você ta tão rebelde e tão diferente.

- Eu to ocupado Michael depois te ligo - desliguei e olhei para Lucy - onde paramos princesa?

{•••}

- Pra quem disse que iria ser só alguns minutos - disse saindo da casa da árvore. 

- Acontece imprevistos - sorriu e fomos até onde nos encontramos.

- Demorou - Nate disse com tédio.

- Ela tem uma boca maravilhosa - falei em seu ouvido.

- Ela parece ser maravilhosa em todos os aspectos.

- Sai Nathan - disse rindo.

- Viram a Ana? - Lucy perguntou.

- Mandei ela ir pra casa, não consigo aturar gente grudenta por muito tempo - disse rindo e logo o Sammy chegou com o cabelo bagunçado - que inferno, eu fui o único que não transou?

- Pelo visto sim - meu celular tocou e eu fui obrigado a atender.

- Pensei que tinha deixado claro sobre não sair de casa Jack.

- Pensou que eu iria te escutar? Me poupe - disse levantando e saindo de perto dos meninos.

- Eu to fazendo isso pelo seu bem.

- Meu bem é bem longe dele eu não acredito que você teve a coragem de fazer isso - Comecei a me irritar - você foi tão... Tão baixa.

- Olha as coisas que você ta fazendo filho, olha como você destruiu a Cindy, olhe como vem chegando em casa todos esses anos, olhe como você ta se afundando cada vez mais e mais. Eu to preocupada com você, e muito. Você é o meu único Jack, eu preciso de você.

Nisso ela tinha razão, eu sou um filho da puta.

- Por que ta fazendo isso tudo? Eu preciso do antigo Gilinsky - escutei sua voz começar a falhar - por favor filho, volta a ser como era antes para de se acabar nessas coisas. Eu só tenho você se eu te perder vou ficar sem nada - começou a chorar.

Golpe baixo dona Molly, sabe que eu não resisto.

- Lembro que disse que era pra eu mudar, eu mudei me desculpa se não foi do jeito que queria mas eu sou assim agora, o que vou fazer?

- Se afaste do Nathan, o Sammy é um bom garoto já ele não Jack.

Bom garoto? Ele é o pior

- Depois conversamos mãe - respirei fundo e desliguei o telefone.


{°°°}

O que acharam desse capítulo?

Sorry  • Jack GilinskyOnde histórias criam vida. Descubra agora