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- Oi princesa - beijou minha bochecha.

Ele realmente ficou com a Blair?

- Por favor, não ligue pra minha mãe - ela fez eu convidar o Sammy para um jantar e agora quer saber tudo da vida dele.

- Ta tudo bem - fomos até a cozinha de mãos dadas - oi sogrinha.

- Te oriente menino - olhou ele de cima a baixo - pra que esse boné? Ta de noite.

- Sabe como é, preciso me manter na moda - me olhou sorrindo.

- Ele parece um retardado - disse em meu ouvido.

- Mãe - dei uma risada nervosa.

Eu to constrangida.

- Se importa de eu roubar a Cindy rapidinho?

- Sim... quer dizer não, mas não vão no quarto eu pedi pra você arrumar e você não fez isso querida não me mate de vergonha na frente dele - revirei os olhos e comecei a puxar ele até o meu quarto.

- Sua mãe é engraçada.

- Cala boca - deitei na cama - daqui a pouco ela vai te amar mais que eu - ele se deitou ao meu lado.

- Entendo, aconteceu a mesma coisa comigo mas foi com meu pai e a vizinha - disse rindo.

- Eu pensava que você era tipo um Bad Boy como o Gilinsky se tornou ou aquele Nathan.

Eu não tenho nada pra falar com ele, parece toda vez que chego perto do Sammy eu fico muito nervosa e minhas pernas viram gelatina.

- O G não é assim, o Nate talvez. Eu apenas sou normal - colocou a mão na minha bochecha.

- Normal? Ninguém é normal Sam.

- Eu só preciso ser relativo.

Eu nem percebi mas eu já estava encima dele o beijando.

- Olha aqui Cindy - minha mãe disse abrindo a porta e eu sai rapidamente do colo dele - santo cristo já é segunda vez que eu te vejo assim com ele.

- Parece que ela tem mel tia, sempre quero mais - falou essa última parte em meu ouvido e eudei uma cotovelada na barriga dele.

- Não bate na visita! Desçam eu chamei a Molly e o Jack espero que não se importem.

- Por mim tudo bem - ele colocou os braços atrás da cabeça.

- Você tem quantos anos garoto? 

- 17.

- O que quer com minha filha? - coloquei a mão na minha testa.

- Somos amigos, só quero fazer ela feliz. Amigos até agora, quero ver se ela vai aceitar ser minha.

Com certeza eu fiquei vermelha como um morango. Minha mãe tava me olhando estranho, eu iria dar risada se eu não estivesse nervosa de mais.

- Amigos não se beijam mas se bem que eu conheci o pai dela assim. Vocês não vão namorar, você é muito folgado Samuel.

{•••}

- Vão pra fora precisamos resolver assuntos de adulto - e assim despacharam a gente para o quintal.

Tava um clima meio estranho.

- Aquilo que você disse no grupo era verdade? Sobre ela estar grávida?

- Sim, to achando que aquilo que você disse era verdade.

- Vai por mim, conheço muito bem o tipo dela - foi até o meu cercado no fundo do quintal - oi Bunny.

- Deixa o meu filho Gilinsky - abracei meu cachorro.

- Ele não é só seu, a gente adotou ele no oitavo ano e eu fui junto com você, sua mãe disse que ele era de nós dois.

Ele lembra de quando pegamos o Bunny, foi involuntário não sorrir com isso.

- Você não faz o seu papel de pai - ele revirou os olhos - e além do mais, o Bunny me ama mais.

- Pelo amor de Deus deixa eu ver esse cachorro - tirou ele do meu braço.

- Ele é perfeito, só não mais que você  - Sammy disse enquanto me olhava sorrindo.

Eu concordo com ele, Bunny tem pelo dourado e olhos castanhos. Típico de um Golden.

- Quem é bom garoto? - falou brincando e passando a mão pelo seu pelo - eu senti sua falta bebezão - beijou ele.

Ele ta querendo roubar o meu cachorro.

- Droga - Sammy disse olhando pro celular - preciso ir.

- Até - ele me deu um selinho e entrou na casa.

- Eu te amo Bunny.

- Não adianta você amar ele se ele me prefere  - sentei do seu lado.

- Deveria aprender com o meu neném, ele não fica me falando um monte de coisa.

- Se ele falasse com certeza iria.

- Ele ia falar assim, eu te amo meu papai - abraçou o Bunny.

Era bom ver ele assim depois de tudo, ele nem parece a mesma pessoa.

- Ou, eu te amo mamãe - beijei a patinha dele.

- Isso não é justo você ficou a maior parte do tempo com ele. Quero uma guarda compartilhada, ele fica comigo nos fins de semana - estendeu sua mãe.

- Todo domingo quero ele aqui em casa antes das oito - apertei sua mão.

- Fechado - ele se deitou na grama e com isso o Bunny se deitou com a cabeça em sua barriga.

- Você me acha mesmo chata? - ele me olhou confuso - você me disse isso no carro.

- Depende do seu humor - me deitei do seu lado com a cabeça em seu peito - e você me acha um completo imbecil?

- Depende do seu humor, mas na maior parte do tempo você é.

- Haha comediante. Cadê o Shawn?

- Ele ta ficando com uma menina e a minha mãe deixou ele dormir na casa dela.

-  Hm... vou dormir aqui.

- Tem que pedir pra minha mãe Jack.

- Ela gosta de mim - eu dei risada e logo ele também.

- Olha que lindinhos Molly - minha mãe disse na porta olhando pra gente.

- Eu preciso tirar uma foto - ela veio com o celular e tirou uma foto da gente - vou colocar no álbum.

Sim, eu e o Jack temos um álbum de fotos juntos.

- A gente já não ta muito grande pra isso mãe?

- Querido, nunca é grande de mais para registrar momentos.

Sorry  • Jack GilinskyOnde histórias criam vida. Descubra agora