ᴏʀᴀɴɢᴇ ᴊᴜɪᴄᴇ

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Jennie acordou em um lugar totalmente escuro e silencioso, tão silencioso que dava para ouvir seu coração batendo, seu sangue correndo pelo corpo e seus órgãos trabalhando em ritmo acelerado. Aquilo aterrorizante, pertubador.

De repente, um lampejo deixa a menina cega por alguns segundos.
Quando recuperada sua visão normal, vê de um lado sua mãe e seu irmão e do outro seu pai.
A mulher estava em prantos e o menino tinha uma feição triste totalmente imprevisível.

O silêncio foi quebrado.

— Você é uma traidora, Jennie Kim! Eu dei tudo o que você queria, o que mais você quer?

Jennie respirou fundo.

— Eu... — Foi interrompida por mãos fortes e grandes grudarem em seus cabelos os puxando sem um pingo de dó e cuidado.

— Não seja boba! Eu já entendi tudo, você prefere a suja da sua mãe e a aberração do seu irmão! — O homem caminha em passos lentos e torturantes com os cabelos da Kim entre os dedos até um buraco escuro e sem fim.

— Adeus, filhinha — O homem diz soltando-a em um buraco sem fim.

Não teve tempo nem mesmo para murmurar um "o que?", caiu melancólicamente em uma escuridão sem fim e teve a sensação de que algum momento iria morrer.

De repente a imagem de um sorriso veio em sua mente e aos poucos a queda ficava mais lenta até ela finalmente chegar no final do buraco. Lá ficou em pé procurando algo, alguma luz ou até mesmo alguém. Kim ouviu passos atrás de si e se virou em um ato repentino.

— Você deveria parar de consumir laranjas para fazer o que faz — A voz era doce, baixa, acolhedora.

Jennie acordou assustada, não sabia se era pelo trovão caindo lá fora ou pelo sonho que acabara de ter.

Continua...

𝙊𝙉𝙀𝙎𝙃𝙊𝙏'𝙎; ᴊᴇɴsᴏᴏOnde histórias criam vida. Descubra agora