Chapter Six - If You Say So...

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- Eu não vou voltar. - Lua diz firme depois de alguns minutos em silêncio.

A situação estava estranha, ela tinha medo que talvez tivesse falado algo durante seu sonho erótico ou que talvez tivesse se movido... Eram tantas as possibilidades que preferia não pensar.

- Meio que a gente tem que voltar. - Nate liga a luz do carro, mas ainda o deixa sem virar a chave.

- Não viemos até aqui para eu dormir e perder uma festa, agora está tarde, a festa já deve estar sem graça e eu quero aproveitar antes de voltar pro mundo real. - Ela fala tudo rapidamente como se cada segundo fosse último e talvez fosse, para os dois ali.

Talvez fosse o único momento que teriam em muito tempo, visto que nenhum dos dois eram muito próximos.

- Suas bochechas estão muito coradas... Quer dizer que a malandra fica nervosinha quando tá sozinha com um cara? - Ri dela.

Lua suspira e nega. Ela não queria deixar transparecer, mas temia que sua cara fosse mais de dor do que outra coisa naquele momento - Está tentando evitar ele, né? - Pergunta colocando seu dedo indicador e polegar sob o queixo de Lua, a virando para si - Não tem que deixar de ir aos lugares que gosta por causa dele. Isso é deprimente, gata. -

- É uma ideia bem contrária a sua, né? Porque quem me tirou da festa foi você. - Ela se irrita um pouco e ele ri da garota.

- Bom, se vai usar da minha ideia, pelo menos me diga o que fazer. - Nate sorri fraco e sem esperar por uma abertura de caminho, Lua tira seu cinto e se põe sobre o colo dele.

Nate demora um tempo para sacar o que estava acontecendo e apenas quando a bunda grande de Lua arrasta no volante fazendo um som estridente de buzina soar é que ele reage.

- Tem certeza disso? - Pede fechando os olhos e tentando não deixar nenhum gemido escapar, afinal, ela já se esfregava sobre ele e testava seus limites.

Lua apoia sua cabeça entre o ombro e pescoço de Nathan, beijando e mordendo, traça um caminho direto para a orelha do moreno que se arrepia e chegando lá, com sua voz mais sexy e quente sussurra em suplica:

- Me faz esquecer ele. -

~

- Derek! - Stormy exclama quando ele coloca o copo gelado em suas costas - Que saco! -

- Tá nervosinha, é? -

- Me erra um pouco, ok? -

- Qual foi, Stormy! Quer ficar de castigo, é? -

- Tá falando sério? Eu cansei, Derek! Cansei! Você e essa sua superproteção ridícula que me tranca e arrasta só para onde te convém, quando convém! Eu não sou a porra da sua cachorrinha ou um brinquedinho que pode levar para lá e para cá! Se me ama tanto como diz, me deixa ser livre, ou do contrário vai me prender tanto que assim que eu puder, nunca mais me verá! Que irmão, olha... - A garota exclama irritada. Seu peito subia e descia, ela havia metralhado seu irmão com palavras duras, que mesmo não deixando de serem verdades, ainda não era hora de serem ditas.

Derek estava boquiaberto, suas bochechas estavam um pouco vermelhas de vergonha e prepotência, nunca quis prender sua irmã dessa forma.

- A c-chave do carro está na sua bolsa, pode ir para casa quando quiser, e-eu não quis que se sentisse obrigada a vir... - Derek bebe um gole de sua bebida e sai andando meio cabisbaixo.

Stormy respira fundo pensando se deveria dizer algo, mas não. Não amenizaria nada, ela sabia o quanto aquilo precisava acontecer, não fosse agora, seria algum dia de alguma forma.

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