Boate

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Boa leitura! :)
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Chegamos na boate, depois das 23:30, porque Puck havia parado em várias casas. Ele descia, mais ou menos cinco minutos em cada casa e voltava para se dirigir à uma outra. Eu sabia o que ele estava fazendo e nunca concordei com isso. Eu gostava muito do Puck, mas não suportava esse seu lado, além de se matar aos poucos com uso de drogas, ele ainda fornecia para várias outras pessoas. Eu falei com ele várias vezes sobre isso, de como isso era errado e como ele estava se matando. Ele apenas falava pra eu relaxar, porque ele estava apenas curtindo sua juventude. Quinn também sabe o que ele faz, mas para ela é uma coisa normal, segundo ela, Puck estava apenas ajudando as pessoas que precisam de um escape de suas malditas vidas, para mim ela só procurava uma desculpa para justificar as coisas erradas que seu namorado fazia. A única coisa que ela não admitia era que Puck ficasse mais tempo se drogando ao invés de estar com ela, se isso não estivesse acontecendo, então estava tudo bem pra ela. Puck tinha uma plantação de maconha, era seu modo de financiar o próprio vício, ele vendia maconha para comprar cocaína, ele era um viciando em pó.

- Nós vamos nos divertir tanto - Quinn fala fechando a porta do carro atrás dela - E por favor se um garoto vier falar com você, fale com ele, não faça essa cara que você faz sempre que um cara se aproxima.

- Que cara eu faço? - franzi o cenho olhando para minha amiga.

- A cara de "não estou interessada" ou a cara de "caralho, o que eu esto fazendo nesse maldito lugar" - revirei os para ela - Apenas tente se divertir um pouco.

- Eu já estou aqui, não estou? - falei um pouco mal humorada.

- Sim, e nós vamos nos divertir - ela falou ignorando o meu mal humor.

- Uau, vou chegar na boate abraçado com duas gatas - Puck falou colocando um braço em volta do meu pescoço e o outro em volta do pescoço de Quinn.

- Amor, pode parar com isso, você sabe que eu fico com ciúmes - ela falou em um tom fingido de raiva.

- E você fica tão sexy com ciúmes - Puck tira suas mãos do meu pescoço e se vira para Quinn, segurando sua bunda e apertando. Quinn solta um gemido e o beija. Eu reviro os olhos para aquela cena.

- Vocês dois podem esperar para fazer isso quando estiverem sozinhos? Eu não quero ficar presenciando isso toda vez que a gente sai junto - falei com raiva.

- É por isso que você precisa de um namorado - Quinn fala sorrindo para mim. Eu suspiro já sabendo onde toda aquela conversa ia dar e antes que ela comece seu monólogo eu puxo seu braço em direção a boate.

- Vamos entrar, eu preciso de uma bebida.

- É isso aí garota, vamos ficar muito loucas hoje - ela fala animada.

A boate onde estávamos não pode ser encontrada em qualquer lista telefônica ou mapa, é um lugar meio secreto, um cara alugou esse espaço e o transformou em uma boate, por fora ele parece um lugar abandonado, mas por dentro é tudo muito sofisticado, tem um palco grande para as bandas se apresentarem, isso foi feito para todos os fãs histéricos de rock se encontrar, eu só vim aqui uma vez com Quinn, é um lugar legal, mas não é o meu tipo de coisa. Nós tivemos que andar um pouco. Puck teve que estacionar seu carro em um supermercado 24 horas, pois como o lugar é um galpão abandonado, não podia ter vários carros na frente, a polícia iria suspeitar. Sim, é um lugar ilegal. E as pessoas podem perguntar como eu, uma garota toda certinha vai a um lugar desses? Minha resposta seria, Quinn. Eu não consigo dizer não a ela. Quinn pode ser uma dor de cabeça às vezes, então em vez de discutir por intermináveis horas, eu apenas aceito. Não faço isso todas às vezes, porque tem dias que eu estou estressada e determinada a não ceder suas chantagens, e como somos amigas há muito tempo, ela sabe quando não adianta insistir.

On the Road - Brittana Onde histórias criam vida. Descubra agora