On the Road - Brittana

Encontro

Boa leitura! :) *Não revisei, qualquer erro me avisem, por favor*
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POV Brittany

Santana me leva para comer fora e depois para em alguns lugares que ela gosta de frequentar em Dallas. Depois que passeamos bastante, ela recebe um telefonema da sua mãe, avisando que já estava em casa.

- Estou tão nervosa - falo do lado do passageiro quando nos aproximamos da casa da mãe dela - E se ela não gostar de mim? - Santana franze a testa me olhando.

- Não se preocupe, ela vai amar você - ela volta olhar a estrada - Minha mãe não é aquele tipo que nenhuma garota ou cara serve para seus filhos, relaxa, ela é uma mulher muito tranquila.

- Que alívio.

- Mas mesmo se ela fosse esse tipo - ela diz sorrindo pra mim - Ela iria adorar você do mesmo jeito - sorrio para ela também, mas meus nervos conseguem o melhor de mim. Não adianta ela falar que sua mãe é a mulher mais doce do mundo, não vai ajudar a me acalmar e afastar essa sensação que tenho no estômago que a qualquer momento eu posso vomitar.

- Você vai contar pra ela? - pergunto.

- O que? Que vamos viajar?

- Sim - ela balança a cabeça.

- Sim, eu vou contar, senão ela vai ficar tão preocupada comigo, que vai precisar fazer terapia.

- O que você acha que ela vai dizer sobre isso? - ela ri um pouco, achando divertido o meu nervosismo.

- Eu tenho 22 anos, linda. Eu moro sozinha desde que completei 18 anos, no mês seguinte do meu 18º aniversário. Ela vai ficar bem.

- Bem, eu só estou falando... você sabe... do motivo de você ir embora e do que a gente pretende fazer exatamente - desvio o olhar para estrada - Não será como fazer as malas e se mudar para outra cidade, até minha mãe aguentaria essa, mas se eu falar para ela que pretendo viajar o mundo inteiro sem rumo com uma garota que conheci dentro de um ônibus, provavelmente ela surtaria, um pouco, talvez.

- Provavelmente? - ela pergunta - Se você falar? - olho para ela.

- Não, eu vou contar, com certeza. Como você, eu também acho que ela precisa saber... mas, Sant, você entendeu o que eu quis dizer.

- Eu entendi sim, linda - ela diz parando em um sinal - E você está certa, isso não é exatamente normal - ela abre um sorriso enorme me fazendo sorrir também - Mas esse não é um dos motivos para fazermos isso? Porque não é normal?

- Sim, é exatamente isso.

- Claro que pra mim, o maior motivo é de quem vai me acompanhar - fico vermelha e desvio o olhar.

Mais três quadras para frente em umas ruas sossegadas, onde havia algumas crianças brincando e andando de bicicleta, Santana para em frente à casa de sua mãe.

É uma casa bonita, com um jardim na frente e uma cerca baixa. Santana sai do carro para abrir o portão. Ela coloca o carro a entrada da casa e sai em seguida abrindo a porta do passageiro pra mim.

- Hum... entendi tudo - estou tentando esconder o sorriso divertido - Você só abre a porta do carro pra mim, quando acha que a mamãe possa estar olhando - ela estende a mão pra mim e abaixa a cabeça se curvando para frente.

- Abrirei a porta para você de agora em diante, se você gosta desse tipo de coisa, minha senhora... mas... - ponho a minha mão na dela rindo de todo o exagero - Não pensei que fosse desse tipo.