the boyfriend of my mom ➳ kth + jhs

don't hold it back.

música recomendada: SoMo - Or nah

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Seus olhos caíram sobre as orbes negras e repletas de luxúria do mais velho, que o fitava.

Hoseok poderia ver o olhar do homem cair diversas vezes sobre seus lábios, fazendo-o se aproximar mais. Hoseok olhava fixamente para ele, pensando seriamente. Não tem mais o porquê dizer não, não tem mais volta para dizer que nunca fez nada. Hoseok sentia aquilo que jamais poderia ser confundido: o maldito desejo. Hoseok parava para imaginar, mas então algo lhe dizia que não tinha mais porque imaginar, iria acontecer de fato. Hoseok respirou fundo, sentindo como se estivesse prestes a explodir, tendo aqueles inúmeros pensamentos errados, sentindo o rosto de seu padrasto colado ao seu, as respirações desesperadas se chocando de uma maneira que as fizessem se mesclar.

Hoseok assentiu.

Seria agora ou nunca.

Taehyung perguntava mais uma vez, baixinho, como uma forma provocativa. Havia gostado de receber um "sim" de Hoseok pela primeira vez na vida. Taehyung mordiscava os lábios, descendo as mãos pelas nádegas de Hoseok, até as laterais de suas coxas. Foi lá, onde fez um certo impulso para colocar Hoseok em seu colo, que agarrou sua cintura com as pernas e seu pescoço com os braços. Hoseok movia-se para cima e para baixo, era como se estivesse possuído pelo desejo imenso que ele havia colocado para debaixo do tapete, mas que escapou. Sentia seu sangue ferver de tanto ódio por isso demorar tanto. Já conseguia ouvir o som do quadril daquele homem chocado-se contra suas nádegas; aquele som de estalo, quando duas peles preenchidas por prazer fazem, aquele som que Hoseok gostaria de ficar ouvindo por horas do seu dia. E se dependesse de Taehyung, eles ouviriam vinte e quatro horas por dia.

Taehyung não conseguia explicar o que sentia. Era como um desespero, desespero de um virgem, que ouve seus amigos falando sobre sexo todos os dias, falando com quantas transaram, quais foram suas sensações, e Taehyung sentia a curiosidade desse virgem. Quando ambos entraram em casa, Hoseok deitou sua cabeça sobre o ombro do homem, levando os lábios famintos por Taehyung até a pele de seu pescoço, onde fazia absurdos; apenas fez isso, para dar espaço para Taehyung conseguir ver onde iam. Agora seria aquele momento em que, nenhum deles se importava mais se iriam sujar a casa por conta de suas roupas ou não. Era como se sentissem as roupas esquentarem em sua pele, aquelas roupas que começaram a aquecer seus corpos, os tornando cada vez mais quente e tornando as roupas cada vez mais desnecessárias.

Taehyung sentia os pés nús tocarem o carpete que cobria o concreto gélido das escadas. Era como se cada passo, o levasse diretamente para o inferno, como se cada passo o deixasse cada vez mais próximo de seu atestado de óbito. Seu corpo tomava conta de si próprio, sem que ele precisasse comandar. Era como se ele dissesse: "Cuide apenas do garoto em seus braços, o resto deixe comigo.". Assim, Taehyung fez.

Estava preocupado demais em dar prazer o suficiente para o garotinho que lhe agarrava com as pernas e braços, ocupado demais em o fazer sentir o prazer que prometia dar para ele há tempos. Taehyung conseguia ouvir o corpo de Hoseok se manisfetar. Conseguia ouvir seu coração batendo aceleradamente, parecia que naquele momento os batimentos cardíacos de Hoseok chegavam à cento e sessenta por minuto, sem nem ter feito algo direito.

Apenas por saber o que iria acontecer, seu coração acelerava como o coração de um corredor de maratona.

Taehyung conseguia ouvir seus suspiros, os suspiros que diziam "Eu quero você", aqueles que lhe diziam os mais impuros palavrões, os palavrões perfeitos para serem proferidos na transa mais selvagem e gostosa de sua vida. Taehyung conseguia ouvir seus pensamentos, aqueles que lhe diziam o que ele sentia, lhe diziam que o corpo de Taehyung agora era todinho seu, aqueles pensamentos que lhe contavam tudo o que Hoseok gostaria de acontecesse. Taehyung conseguia ouvir seus movimentos, movimentos que lhe mostravam como Hoseok se sentia com tudo isso; aqueles movimentos desesperados para lhe sentir, sentir cada partezinha de seu corpo da forma mais prazerosa possível, sentir cada toque seu, como se fosse a primeira transa de sua vida, com a pessoa mais experiente do mundo.