is my daddy?

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ㅡ Você acha mesmo que beber é a melhor opção? ㅡ Taehyung ouviu a voz extremamente sexy de Jung ecoar pelo cômodo da cozinha.

Já havia passado um tempo desde aquele momento no quarto de Hoseok. Hoseok havia avisado para Taehyung que estava indo tomar banho; e lá, ia pensar um pouco, esfriar a cabeça e deixar que tudo se esclareça, dentro de si mesmo. Taehyung, então, sem ter o que fazer, foi até a cozinha, e achou duas garrafas completas por vinho de mesa. Taehyung observou a cor intensa e opaca daquele líquido onde quatorze por cento era preenchido por álcool e então, decidiu que tomaria, na intenção de esquecer ou se aliviar de algo.

Bom, Taehyung sabia que nada disso adiantaria, afinal, tudo que você esquece quando bebe, é o próprio nome.

Mas, ao Taehyung sentir o gosto adocicado, porém forte, daquela bebida, de uma cor um pouco mais escura do que uvas, ele não se controlou. E então, começou a beber adoidado. E, bom, já havia bebido um pouco mais do que a metade da primeira garrafa. O gosto das uvas bordô, concord, isabel e niagara era mais viciante do que drogas.

Taehyung bufou, pondo a garrafa resistente de vidro sobre a bancada, em que estava utilizando para colocar a taça de vinho frágil e as duas garrafas de vinho de mesa, com uma delas ainda lacrada.

Taehyung largou a taça levemente ㅡ que antes segurava entre os dedos ㅡ sobre a bancada e então, se virou, ainda sobre a cadeira da bancada giratório em que estava. Com a testa franzida, Kim perguntava-se por que Hoseok estava apenas com aquele mesmo roupão, que usava no dia em que sua mãe partira.

ㅡ O que está olhando? Gosta do que vê? ㅡ Hoseok questionou, cruzando os braços, com um visível sorriso pervertido sobre seus lábios.

Como podemos explicar o porquê de Hoseok estar fazendo isso, para que não entendam errado?

Bom, Hoseok meio que estava entrando neste jogo, mesmo sabendo que se machucaria no final. Como se, ele estivesse prestes a esgotar sua tristeza em algo que causa ela. Consegue compreender?

Iria fazer isso, até que não sinta mais nada. Como se desejasse acostumar-se com isso, que irá chegar um ponto que, será como beber água; algo normal, que não causa mal algum, ou dor alguma, raiva alguma; absolutamente nada.

ㅡ Hoseok, por que está vestindo este roupão? ㅡ Taehyung indagou, confuso e curioso. Hoseok começou a aproximar-se do homem, em passou lentos e delicados, como se estivesse na pontas dos pés, por estar descalço e o chão estar frio demais.

ㅡ Oh, eu também não sei. ㅡ Hoseok levou as mãos até a tira que segurava o roupão fechado e então, começou a desfazer o nó lentamente. ㅡ Acho que seria melhor tirar.

ㅡ Não, não, nã- ㅡ Taehyung rapidamente se levantou, esticando as mãos em direção às mãos de Jung, na intenção de para-lo.

Mas, Taehyung ergueu-se tão rapidamente da cadeira, que lhe causou uma forte dor na cabeça. Em um ato rápido, paralisou, fazendo uma expressão de dor e levando a mão até sua cabeça, passando as finas e pequenas unhas em seu couro cabeludo, na intenção de diminuir a dor que sentiu.

ㅡ Porra. ㅡ Taehyung gemeu de dor, abaixando a cabeça.

Respirou fundo e então, ergueu a cabeça, ao sentir a dor aliviar-se um pouco, como se estivesse apagando-se levemente. Taehyung suspirou e então, levou o olhar até Jung, que voltara a se aproximar, ainda com o roupão fechado. Hoseok ficou frente a frente com Kim, e então, levou as mãos até os braços despidos do homem, passando levemente os dedos frios pelo local, agora, coberto pelos quase não visíveis e poucos pêlos de Kim, que estavam completamente arrepiados.

ㅡ Guarde os palavrões para depois, senhor. ㅡ Hoseok falou, sorrindo logo em seguida.

Taehyung levou a mão até sua testa, sentindo esta estar levemente úmida, porém ainda gélida. Taehyung piscou diversas vezes, para melhorar um pouco a visão embaçada. Fitou Hoseok, com a testa ainda franzida.

ㅡ Hoseok, o que você está fazendo? ㅡ Taehyung indagou, confuso. Hoseok não costumava fazer isso, então Kim estava confuso; e bêbado.

Kim havia esquecido que era fraco para bebidas. E, bom, seis taças de vinho de mesa, um dos vinhos com maior porcentagem de álcool, não seria o seu melhor amigo nessas horas.

A cabeça de Kim latejou, ao ouvir um alto som ecoar por toda a casa. Como se fossem caixas de som, no volume máximo, coladas em suas orelhas. Kim levou rapidamente ambas as mãos até sua cabeça, fazendo com que Hoseok se afastasse, com receio de acabar sendo acertado pelas grandes e fortes mãos do padrasto.

ㅡ A campainha está tocando. Eu já volto. Tome algum remédio, ou um banho, água, para ficar melhor. ㅡ Depositou um fraco selar sobre a ponta do nariz do mais velho ali, e então, sorriu, vendo a expressão de dor presente na feição do Kim.

Hoseok, saltitante, andou em passos alegres até a porta, que continha uma campainha ao lado, que estava sendo massacrada pelos dedos do ser humano barra diabo que estava do outro lado da porta.

ㅡ Já estou indo! ㅡ Jung bufou e gritou, se aproximando, agora, sem vontade alguma, da porta.

Levou a mão até a maçaneta gélida e levemente úmida, ficando na ponta dos pés, sentindo um forte e violento arrepio percorrer a extensão de seu corpo. Após dar uma leve remexida, Hoseok riu e então, destrancou a porta, após levar os dedos até a chave que estava ali. Fez isso, ao notar que a porta estava trancada. E então, girou a maçaneta, finalmente abrindo a porta ali.

Hoseok paralisou da ponta dos dedos do pé até o último fio de cabelo. O queixo deste caiu levemente, deixando os lábios entreabertos. Hoseok tentava raciocinar o porquê de ver este em sua frente.

Assustado, Hoseok tentou se pronunciar.

Pa-papai?!

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the boyfriend of my mom ➳ kth + jhsOnde histórias criam vida. Descubra agora