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" I think I've seen this film before
And I didn't like the ending
You're not my homeland anymore
So what am I defending now?
You were my town, now I'm in exile, seein' you out
I think I've seen this film before

Eu acho que já vi esse filme antes
E eu não gostei do final
Você não é mais minha terra natal
Então, o que estou defendendo agora?
Você era minha cidade, agora estou no exílio, vendo você partir
Eu acho que já vi esse filme antes"

Pov Graziella 

Completamente ansiosa pra o primeiro dia na faculdade, confesso que me assustei muito com o tamanho da universidade, mas depois melhorou mais, assim que cheguei em New York, vim conhecer a faculdade com a Agatha e ficamos no mesmo quarto e isso foi bom, porque não me imaginaria com outra pessoa.

Deixamos algumas coisas no novo quarto e até pensamos numa decoração, mas não pretendemos morar aqui, apenas ficar na facul quando os trabalhos forem muitos pesados, normalmente quem dormia na faculdade era quem morava muito longe, mas como morávamos perto, pra nós era bom.

Depois voltei pra casa, a tão sonhada casa nova da minha irmã, ela estava até mais ansiosa que minha mãe e o Martin, e falando nele, ele estava viajando por uns dias e vai voltar apenas amanhã.

A irmã do Martin é modelo como a mamãe, e elas são amigas e se dão muito bem, e eu também gosto muito dela.

Fui visitar os meus avós e meu avô não estava muito bem, mas sempre soube forçar um sorriso como ninguém, e disfarçar cada dor.

Estava feliz em poder está perto dele, e ajudar a cuidar dele, porque eu o amo e eu pretendendo está do seu lado, e dar forças a ele, porque meu avô já cuidou tanto da gente, e sempre nos ajudou a não perder as esperanças em nada.

— Sabe meu amor, você é teimosa igual sua mãe. - meu avô sorrir. — Kyara sempre quis fazer o que desse na telha e sempre fez de tudo pra seguir seus sonhos e eu deixei ela voar, cada um dos três. - ele diz.
— Eu sei vovô - Sorrio.
— Cuide da sua irmã, ela também é igual sua mãe, mas você é a mais velha e sei que vai cuidar muito bem dela. - ele disse.

Todas as conversas com o vovô estavam sendo assim, quase como uma despedida, e todas as vezes a vovó chorava, ela odiava ouvir ele falar como se fosse morrer.

O câncer tem acabado com ele, as quimioterapia, os dias no hospital, ele estava desgostoso da vida e não mostrava ser a pessoa de antes, o avô mais feliz que eu tinha..

— Eu conversei com sua mãe, ela e o seu pai, eles me contaram que quer morar só - ele diz.
— Sim, eu tenho que ter minha independência, e eu sei que é cedo, a minha mãe já falou isso, mas eu quero me encontrar..
— Eu entendo meu amor, eu sei como é isso - ele dá um sorriso de lado. — Você é só uma criança querendo voar.
— Eu estou trabalhando e estudando muito, e eu tenho um dinheiro, um bom dinheiro guardado, então se eles não quiserem me dar o AP, eu vou comprar...
— Não, não faça isso. - ele diz e pega algo em uma gaveta. — Não use seu dinheiro, o dinheiro que você conquistou fazendo o que ama, você sabe que eles iriam te dar isso, mesmo que demorasse, mas eu quis fazer isso, eu acho que temos que te dar uma chance, e você vai saber trabalhar e se adaptar bem rápido. - ele me entrega uma chave.

FETICHE POR VOCÊ  (COMCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora