Capítulo dois

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~ ~ n o t a s i n i c i a i s ~ ~



oiê, amores da minha vida!
eu queria de todo o meu coração não ter demorado tanto com esse capítulo... na verdade, meu planos eram terminar de escrever a fanfic até outubro. mas, como vocês podem ver, eu perdi o controle da minha vida HAHAHAH enfim.
agora que estou de quarentena no local onde estudo, realmente sem poder sair daqui, acredito que as coisas tenham piorado um pouco pro meu lado...
ah, eu queria agradecer a todo mundo que dedicou um tempinho pra mim e me escreveu um comentário! nem que fosse um "amei" ou "continua"! vocês fazem muita diferença, porque só de ler o que vocês me escrevem, me deixa muito feliz e animada em continuar!!!
bom, sem mais delongas, boa leitura!


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19 de junho.

Sasuke não era um garoto de padrões, mas gostava de acordar cedo para ver o sol nascer e, assim, poder começar o dia bem. Após isso, poderia tomar um bom banho e descer para tomar café com a família: Mikoto, sua mãe; Itachi, seu irmão mais velho; por fim, e tão menos importante, Fugaku. Sim, ele tinha problemas com o pai e não gostava nem de pensar no homem, porque era distante e extremamente frio.

Perguntava-se o porquê de Mikoto um dia ter aceitado se casar com ele, afinal, ela era uma mulher incrível, doce e tinha muito mais qualidades do que defeitos. Enquanto Fugaku... Bom, Fugaku só tinha defeitos.

Ele não encontrava o que reclamar de Itachi. Eram bons irmãos, às vezes caiam na porrada por algum motivo bobo; porém, não durava mais do que alguns socos mal dados, pois, no fim, o carinho era maior que qualquer desavença. O mais velho já estava na faculdade, cursando Direito, e por causa disso as rotinas deles se desencontravam – consequentemente acabaram se afastando um pouco.

O Asagohan da família Uchiha sempre fora muito silencioso e Mikoto tentava manter o clima agradável, fazendo perguntas leves e comentando banalidades com os filhos. Ela sabia que Fugaku jamais entraria na conversa, pois estava sempre atrasado e levantava pouco mais de dez minutos após todos sentarem à mesa. Para Sasuke, que já se sentia acostumado com aquela rotina, não fazia tanta diferença a ausência do pai – às  vezes, ao chegar para tomar café, nem o encontrava e assim se passaria o dia todo.

— A Hinata-san vem aqui em casa hoje? — Mikoto perguntou antes que o filho saísse.

Un, 'kaa-san. — Foi tudo o que respondeu, não querendo alongar demais a conversa e acabar se atrasando.

— Vou fazer um jantar delicioso 'pra ela. — Escutou a mãe dizendo atrás de si, parecendo falar mais para si mesma do que para ele. Bem, dona Mikoto realmente havia gostado da garota Hyuuga e aquilo fazia com que Sasuke se sentisse leve.

O caminho que fazia até a escola não era muito longo e podia ir a pé, com suas mãos nos bolsos e o fone de ouvido tocando algum rock antigo. Na maioria das vezes ele acabava chegando em cima da hora por se distrair no meio do caminho, observando as árvores ou o rio fluindo através da pequena ponte que precisava atravessar para chegar à escola. A verdade era que Sasuke adorava a natureza e parava sempre que podia para vislumbrar qualquer mísero fenômeno.

Então ele chegava à sala de aula, sentava-se na última carteira da fileira da parede oposta à janela, o lugar perfeito para olhar o quadro, o professor, Hinata e de brinde ainda conseguia tirar alguns cochilos escondido. Tinha o costume de anotar apenas o necessário do que os professores falavam e, por conseguinte, poderia desviar o olhar para a garota de cabelos presos tão firmemente em um rabo de cavalo.

Entre números e partiturasOnde histórias criam vida. Descubra agora