Coletânea de spin-offs da fanfic/livro Instagram (concluído e disponível em meu perfil).
Onde Bella e Henry, junto de seus amigos, em uma tarde preguiçosa de domingo, resolvem relembrar e recontar fatos importantes, divertidos e apaixonantes de sua...
NÃO ME AGUENTEI e precisei publicar mais um pedaço desse capítulo, que tem uma ilustre participação especial... hehehe.
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De fato, os pilotos nos tiraram da zona de risco. Seguimos então para Manágua, capital da Nicarágua.
Ficamos mais tempo em terra do que o previsto, para trocarmos para um avião menor, fazer uma rápida revisão além de reabastecer. Horas depois decolamos novamente, dessa vez rumo a Portmore na Jamaica.
Passado o susto, o incidente pôde ser mais bem digerido. As desavenças foram rapidamente esquecidas e o constrangimento amenizado. Era evidente que a alegria por termos atravessado a tempestade sem maiores danos revigorou o ambiente. Diana e Derek finalmente abriram mão de suas teimosias, trazendo de volta equilíbrio à nossa amizade. O disfuncional casal assumiu a culpa pelos mal-entendidos que quase arruinaram nossa amizade.
Aqueles minutos de incerteza sobre a morte ampliaram nossas visões. Acredito que teria ampliado a de qualquer um, pois esses momentos nos obrigam a repensar nossas atitudes. Para quem estava dentro do avião, não importava se as reações tinham sido exageradas, cômicas ou imaturas. Só pensávamos no quanto tudo foi real, no quanto o desfecho poderia ter sido diferente. Pensei comigo várias vezes: foi por pouco.
Sentindo o círculo de confiança entre meus amigos e eu restaurado, mudei de poltrona e me aconcheguei perto de Chad, debruçando em seu ombro, onde fui prontamente acolhida por seus braços em um gesto de carinho. Mantive minha fé de que mais nada nos assolaria e dessa forma pude relaxar.
Minutos depois, a noite mal dormida começou a pesar em minhas pestanas. Apaguei completamente. Não tive sonhos e acho que nem me mexi. Só acordei quando Chad me cutucou, pedindo para que eu afivelasse o cinto de segurança pra pousarmos.
Enfim, chegamos a Portmore. A pista clandestina era relativamente menor que a de Manágua. Contudo, os experientes pilotos não encontraram dificuldades para aterrissar. Ao todo, foram mais de 30 horas de viagem. Nunca pensei que demoraria tanto. O piloto Waite nos informou o horário local, mas não me importei, só queria pôr meus pés no solo novamente.
Sem perda de tempo, fomos direcionados para um hangar, onde o agente de Henry já tinha nos reservado um transporte, prometendo manter em sigilo nossa presença ali. Para não ofender o motorista jamaicano, contemos o riso ao entrar na kombi assustadoramente parecida com a mostrenga que Chad alugara e uns dois anos atrás para irmos à praia. O motor até fazia o mesmo barulho.
O forte sol do meio-dia me obrigou a colocar os óculos escuros, e através dele vislumbrei uma cidade diferente da que imaginava. Portmore era urbanizada, mas em alguns pontos parecia que a vegetação intencionava engolir o concreto. As ruas estavam cheias naquele horário e o calor era sufocante. Apesar de tudo, a cidade se mostrava tão singular e cheia de energia que a considerei bela.