XVIII

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Perdoem os erros e boa leitura!










Louis






Quando os enjoos matinais começaram confesso que pensei nessa possibilidade, mas seria impossível, não seria?

Eu não poderia realmente estar grávido, poderia?

Ignorei todos os sintomas de gravidez pensando que havia mais chances de estar doente do que grávido, porque uma felicidade tão grande como essa não poderia durar para sempre, acho que sempre fui acostumado a esperar pelo pior, estava com medo e nervoso com essa possibilidade assustadora que se formou em minha mente e estava corroendo a minha felicidade, principalmente quando Harry foi com os outros para conferir o fim da colheita.

Os sintomas se intensificaram com a sua ausência, os enjoos por qualquer coisa e cheiro e a minha inabilidade de dormir sem sentir o seu calor ao meu lado me fez passar uma semana insone, Harry através da marca pôde sentir todo o meu desconforto e é claro que ele ficou preocupado, mas nada que uma explicação simples e plausível não tenha resolvido o problema, além é claro de me ver bem nos dias que se seguiram, preferi esconder dele o meu mal estar para não preocupá-lo mais do que ele já estava, Harry tem sempre tantos problemas para resolver com o clã e todos que vivem sob a sua proteção, não queria preocupa-lo ainda mais.

Ao contrário da maioria eu adorava o frio, porque ele era tão diferente do calor escaldante e cruel de Doncaster, nesse poucos meses que passei aqui em Holmes descobri que gosto de tudo que seja diferente de Doncaster, o clima fresco, o Verde das florestas o colorido da flores e o frio que me fazia ficar abraçadinho com Harry, como o percurso que fizemos até o templo para fazer as preces de agradecimentos pela colheita farta deste ano.

Me sentia extremamente inquieto depois depois das acusações de Lottie sobre Harry ter feito algo comigo, será que Lottie tinha sentido alguma coisa? Ômegas geralmente são mais sensíveis, captando coisas no ar que passam despercebidas as outras castas, principalmente aqueles que tem laços sanguíneos, como eu e Lottie que somos irmãos. Mas estar ao seu lado, sentindo o seu calor me dava aquela sensação boa gostosa de ser amado e cuidado.

Foi assim até nos separarmos no templo cada um seguindo para um lado, Niall era minha companhia, mas parecia mais nervoso e aflito do que eu, já estava desconfiado de que de algum modo estávamos perdidos naquele imenso templo que estava cheio de pessoas.

— Niall tem certeza que esse é o caminho? — pergunto me sentindo completamente desconfortável naquele aglomerado de pessoas. — Niall ? — Chamo novamente quando percebo que ele não me ouviu.

— Sim? — Mesmo tendo respondido, ele ainda não prestava atenção em mim.

O puxo para sairmos da ponte congestionada, parando embaixo de uma árvore antiga e frondosa, na qual não tinha ninguém por perto.

— Está tudo bem? Você está distraído e nervoso aconteceu alguma coisa? Você pode contar comigo para o que for Niall.

Ele suspira pesado quase resignado como se estivesse cansado do peso que estava carregando há um bom tempo.


— Eu — Seus olhos se enchem de lágrimas e o abraço imediatamente, escutando seus soluços altos, quebrados e doloridos. — Meus pais estão me pressionando está a ter um filhote, os anciãos do clã estão nervosos e preocupados com o futuro da aliança entre os Horan e Styles se eu não tiver um filhote, não sei porque não consigo engravidar, eu não sei o que fazer Louis, eles não param de me pressionar e dizer coisas horríveis. — Ele diz tudo num fôlego só.

Belong ||Larry Version|| ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora