── "Não deixe que nos encontrem ou estamos mortos."
ㅤㅤㅤO Reino de Saphir se vê em meio uma crise quando um justiceiro misterioso decide agir com as próprias mãos, efetuando diversos assaltos sem deixar rastros.
ㅤㅤㅤPrincesa Caroline, intrigada com os...
"Nós temos algumas regras a seguir Isso e aquilo, estes e aqueles Ninguém sabe"
(Queens of The Stone Age.)
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ERATOS ARES Cavaleiro do exército Real de Saphir
── Senhor, recebemos a denúncia de mais um assalto na região nobre do reino. ── Falou Logan, um dos cavaleiros iniciantes do exército.
Já é o quinto assalto em menos de duas semanas e ainda nenhum suspeito. Nenhuma pista. Nada.
── Alguma pista de quem seja desta vez? ── perguntei sem esperança alguma.
── Infelizmente não, senhor.
── Mas que droga! ── Passei as mãos pelo cabelo.
A situação está começando a ficar fora de controle. A pressão sobre mim está aumentando. Todos querem que o responsável pague pelos seus atos. Todos querem que eu traga a cabeça desse desgraçado logo.
── Exceto por uma carta que foi deixada no local. ── Logan completou.
── E por que não disse de uma vez? Pegue seu cavalo e vamos até lá. ── Ordenei.
[...]
Chegando ao local, encontro dois cavaleiros na porta. Assim que desço de meu cavalo ambos prestam continência.
── Alguma descoberta? ── Indaguei.
── Não, Senhor. Há uma equipe lá dentro analisando a cena do crime. ── Um deles respondeu.
── Amarrem meu cavalo, vou entrar. ── Ordenei.
── Sim, senhor.
Inclinei a cabeça em direção a porta e olhei para Logan como uma ordem. Ele obedeceu e me seguiu. Adentrei a residência. Era enorme, quase como o palácio real.
── Esta é a casa dos Edwards, correto? ── perguntou Logan.
── Correto. ── Respondi, olhando em volta. Nenhuma janela quebrada. Nenhuma porta arrombada. É quase como se o assaltante tivesse fácil acesso a casa.
Chegando a sala eu me deparo com mais dois cavaleiros analisando os móveis e paredes enquanto há um homem amarrado em uma cadeira no centro do cômodo se debatendo e murmurando coisas que não são possíveis de entender porque há algo em sua boca. O homem amarrado era simplesmente Paul Edwards, o dono da casa.
