QUEM É VC? JENLISA

Cap 1

Pov Jennie Kim

Olá meu nome é Jennie, tenho 18 anos e estudo no ensino médio falta alguns meses para eu entrar na faculdade. Hoje já faz 2 anos que eu me assumi lésbica para minha família.

Me lembro que quando me assumi, meu pai me espancava por eu ser uma menina abertamente LÉSBICA. Eu me sentia tão ruim, tão desapontada comigo mesma, já não sabia o que fazer.

Até que um dia, eu conheci uma menina que era incrivelmente legal, gente boa, ela era aluna nova na época. Nos aproximamos, e viramos amigas.

Ela morava sozinha, tinha uns 4 anos a mais que eu. Ela estava atrasada nos estudos por problemas pessoais, que não vem ao caso agora.

Ela se chamava Lalisa Manoban, era uma pessoa incrível, sempre me fazia rir em momentos ruins. Por mais que ela fosse mais velha que eu, ela me entendia e me ajudava a resolver meus problemas.

Quando saí de casa ela estava lá me ajudando. Minha mãe falava que não gostava que meu pai me batesse mas também não fazia nada para parar ele.

Antes de eu me assumir tudo era totalmente diferente de como é hoje em dia, nossa família sempre foi uma família unida todos os dias tomávamos café da manhã juntos durante o almoço meu pai ia me buscar no colégio e quando nós voltava para casa sempre brincávamos quando meu pai não ia trabalhar ou quando ele trabalhava em casa.

A noite tinha filmes com a família reunida, eu realmente sinto falta disso, mas já me convenci que isso nunca mas vai acontecer.

Eu conheci a Lalisa no colégio mesmo, ela era a aluna nova estrangeira, chamava muita atenção por ser mas velha e por ser muito linda, ela era incrivelmente más bonita.

No começo a Lalisa não conversava com ninguém nunca soube se era por não saber o idioma ou porque ela não queria mesmo. As meninas e os meninos chegavam nela para tentar conversar mas sempre eram recebidos com um "tô fora" ou "tenho mas o que fazer".

Então aí veio pergunta "então como vocês são amigas?" Bom, um dia eu avia discutido com meu pai  então quando eu cheguei no colégio fui direto para o meu lugar preferido (no fundo do colégio avia uma árvore gigante lá) passei lá amanhã inteira, ninguém ia lá, só eu que gostava de ficar sozinha em meio as minhas paranóias e perturbações.

Teve um momento em que eu não aguentava mais fica ali, então eu estava voltando para minha quando alguém me estende um lenço em minha frente.

---- Faz um tempo que eu te vi aqui chorando mas resolvi esperar um pouco você se acalmar.

---- Obrigada. (Pego o lenço que estava em minha frente).

---- De nada. Não vou te perguntar se você está bem porque provavelmente não está, ninguém chora por nada. Más também não vou te perguntar o motivo de suas lágrimas por eu também não gostaria que perguntassem o motivo das minhas.

---- Te agradeço por isso.

---- Tudo bem eu vou ir nessa, adiós.

Depois daquilo ela simplesmente foi e não olhou para trás. Bom naquele momento eu descobri que ela falava perfeitamente nosso idioma, o que me fez entender que ela só não falava com as pessoas por que não queria. E ali foi o momento em começamos a nos entender.

Uma semana avia passado desde que conversamos, a professora colocou nos duas em duplas na disciplina de história. Precisávamos fazer um texto sobre um tipo de campo de concentração nazista.
Devo admitir que foi ótimo fazer dupla com ela me lembro até hoje de como foi.