Eu só precisava enterrar seu corpo dentro do meu conotativo desejo, jogando suor em cima das flores que cobriam o ambiente do quarto pequeno. Cabia somente a mim expor a nudez e elevar o fascínio do sexo a outro nível. E ela sabia, ou melhor sentia, que eu era bem capacitada para tal façanha.
Embaladas primeiramente por beijos, beijos suaves e quentes, beijos longos e eloquentes... mãos febris, na nuca ao pescoço, das costas a cintura, depois subindo novamente pelas costas vagarosamente e se infincando no meio de seus cabelos cacheados. Mordiscar sua orelha não mais me fascinava, desta vez eu a atormentava com leves e suaves assopros em seus ouvidos e em seguida soltava um oco gemido, que a deixava desnorteada e ao mesmo tempo me excitava, fazendo com que meu corpo se molhasse todo.
Então com os olhares se faiscando e os sexos se debatendo, a embalei em minha cama e a despi com cautela. Eu confesso, que amava o jeito como ela me encarava, com os olhos perdidos em busca do clímax nunca jamais alcançado! Depois de despi-lá, a olhei dos olhos as partes... e sorri, maliciosamente e debochadamente,
me encaminhando ao seu paraíso de sensações doces e excêntricas, com cheiro de fêmea no cio desesperada por sua possessão.
Foi gemido do começo ao fim sem pausas, assim como foi sem paradas para a respiração e o descanso de minha língua. Eu a encarava, açoitava seus pontos fracos, lambia seu sexo e assoprava na sequência dos longos e repetitivos círculos que eu fazia.
Comigo não tem essa de rapidinha e de só usar a pontinha da língua, comigo é bem feito, com um bom jeito, eu não só a botava toda dentro da boca, como no final eu do seu néctar engolia! Como era de se esperar o céu foi tocado, algumas preces foram feitas e depois de um majestoso e digno oral nunca jamais feito por um homem em santa existência terrestre, seu manjar durante intermináveis horas eu saboreava, saborearia e saborearia muitas vezes mais...
