Teu corpo trêmulo, tuas carnes firmes, teu gozo em meus dedos, tua voz ofegante em meus ouvidos... Preciso de mais, é preciso dizer. Necessito de você refém em meus braços, colada em meu corpo, refugiando-se em meu peito, encharcando meus lençóis. Por onde andava toda a minha gana de ti? Açoito-me diariamente sobre isto, indagando-me até quando eu poderia aguentar distante de seu magnifico corpo desnudo e quente. Enfim, tudo o que me resta neste exato momento são as lembranças de ti ontem em minha cama, e tem que se dizer, que lembranças...
Você me pedindo para se banhar naquela tarde quente, permiti. Sorrateiramente a segui até o banheiro e me pus a te espiar pela brecha do Box, enquanto você de costas ensaboava teu corpo mansamente, fazendo deslizar o sabonete por tuas curvas como se fosse uma pintura de obra de arte. A imagem da água correndo por seu corpo, sobressaltando e reluzindo sobre sua pele, me deixou com os pensamentos aguçados e com uma vontade desacerbada. Não resisti, abri a porta do Box para poder lhe admirar mais de perto, e me surpreendi ao te ver ali, pronta para mim, toda dengosa esperando por uma atitude minha. Algum tempo depois te avisto parada em minha porta, com sua camisola azul que eu adoro, pois ela possui um toque bem juvenil, que a deixa com um aspecto de garota, e isto me encanta. Você então sorri para mim, caminha até uma de minhas gavetas e retira de lá uma calcinha fio dental vermelha, uma de minhas favoritas, então você a veste me encarando nos olhos, aguardando por um pedido de aprovação, e eu ali, sentada fronte a janela, apenas admirando a luz do sol que entrava e iluminava todo o seu lindo corpo, que eu estava louca para possuir. Sorri, maliciosamente, tentando controlar-me para não rasgar tuas vestes em pedaços e consumir teu corpo ali mesmo, no chão frio, sem me importar com a vida que se passava apressada lá fora.
Você percebendo meu olhar de desejo se dirige até mim e delicadamente beija meus lábios, lábios estes quentes, ávidos e suplicantes para explorar lhe o corpo e provar teu gosto adocicado. Passamos então um bom tempo ali deitadas na cama, nos beijando e nos acariciando, só deixando nossas vontades desenfreadas agirem por conta própria. As mãos tateando o corpo, pegadas fortes, destreza em apalpar a pele, beijos intensos e febris, o coração acelerado, o calor proliferando pelo corpo e a excitação crescendo e molhando nossas vulvas. Eu precisava te sentir um pouco mais, provar do gosto do seu corpo que há tempos eu não sentia, morder tuas carnes fartas e deixar em ti minha marca, para que ao olhar-se no espelho avista-se novamente toda aquela nossa cena e sorri-se perante as lembranças daquele almoço inesquecível.
Ergui sua camisola, encontrei teus seios com os bicos duros, voltados para mim, suplicando por meus lábios quentes. Sem hesitar os abocanhei, enquanto beliscava seu outro bico duro feito pedra. Suguei, lambi, mordisquei, apertei, acariciei, fiz de tudo o que você mais gostava até minha língua descer pelo seu corpo explorando sua barriga, voltando para seus seios e finalizando em seu clitóris, pulsante e em chamas. Fui lhe lambendo vagarosamente, apenas explorando o percurso para te deixar ainda mais deliberadamente louca. Você em êxtase levou tuas mãos até a vulva e as abriu expondo mais visivelmente a cabeça de seu clitóris que pulsava tão fortemente e te deixava ainda mais excitada. Em movimentos circulares o explorei com toda a língua, alternando os sentidos, mesclando a força e a velocidade, em alguns instantes senti uma explosão de sensações saindo de seu corpo, suas pernas agitavam-se descontroladas, sua vulva jorrava um liquido cítrico e quente, suas mãos repuxavam os lençóis e seus gritos eram altos e intensos. Após desmanchar-se em prazer e sensações, te levei de encontro ao meu peito e te deixei ali, para que pudesse se recompor e acalmar-se perante as cargas de energia que corriam pelo seu corpo. Quando dei por mim, minhas mãos já se encontravam no meio de suas pernas, adentrando sua vulva ainda encharcada, extremamente quente e repleta de desejo. Meus dedos se movimentavam ferozmente, entrando e saindo, cada vez mais rápido, a joguei para os pés da cama e abri ferozmente suas pernas, deixando toda a sua vulva rosada exposta perante meu olhar de fúria animal. Corri para seus mamilos com minha boca, degustando cada centímetro, enquanto eu a penetrava com meus dedos cada vez mais rápido, seu corpo parecia que não mais á pertencia e tudo o que um dia foi você, agora era meu. Então encaixei seu corpo em volta de meus quadris, enquanto a olhava diretamente nos olhos a fuzilando com toda a minha libido. Seus gritos eram cada vez mais ensurdecedores, de sua vulva escorria cada vez mais um liquido deliciosamente quente e de nossos corpos ali conectados escorriam cada vez mais suor e loucura.
Todo o processo continuava e os corpos e as almas se agitavam, até que você chegou ao seu ápice, jorrando todo o acumulo de prazer contido dentro de ti, deixando minhas mãos e meu corpo encharcados, banhados de seu doce prazer e encanto. Quando dei por mim, já tínhamos perdido as horas, já tínhamos perdido as contas de quantas vezes você atingirá o orgasmo e quantas vezes mais precisaríamos nos entregar uma para a outra, fazendo com que nossos desejos e nossos corações se amassem tanto quanto se amaram nossos corpos e almas naquela incrível tarde de quarta-feira.