Àqueles que acharam que estava morto, venho aqui mostrar que realmente morri. Mas não da forma que muitos queriam. Eu estou com vida, mas a vida que vivi anos atrás não volta mais, ela, sim, morreu. E eu posso comprovar isso, você que talvez esteja me lendo pode nem ter me conhecido antes disso tudo, mas felizmente (ou infelizmente) eu gravei a maioria dos acontecimentos importantes em palavras, que agora irei dividir com vocês.
Porém, não tenho muito o que mostrar, além, da grande capacidade que eu tinha e talvez ainda tenha de me confundir com as palavras. Para inicio de conversa, talvez vocês estejam se perguntando do porquê que iniciei o livro dando introdução à "Solitude", para quem não sabe, solitude é um aspecto de reclusão social que o indivíduo pode se voluntariar a viver ou ser imposto. O período de minha vida que irei retratar até um ano atrás, estava vivendo uma solitude voluntária, que agora, no presente momento está sendo forçada. Okay, já enrolei demais vamos começar a história.
Basicamente, caro leitor, esse livro será de poesias, se o(a) senhor(a) não gosta de poesias, por favor pare de ler imediatamente, a não ser que você queira sofrer por não entender nada que irei escrever aqui. Ou, simplesmente, me deixe um comentário, dizendo o tanto que você me odeia por não escrever algo que te agrada. Por escrever um texto lírico que também pode ser real, mas que na sua bela mente de sociopata não consegue aturar um único parágrafo sem soltar um urro interno. Certo, meu querido, agora espero que entenda que tudo o que escrevo aqui não é sério, ou pode ser! Tudo depende do ponto de vista. Meu ponto de vista agora é o que você está lendo.
Mais uma vez, com enrolação, tateio você mais um pouco. Espero que esteja se divertindo tanto quando eu. Mas a felicidade dura pouco e eu realmente tenho que dar continuidade nesse texto se não meu ego irá me consumir por completo. Tudo começou em um certo dia ímpar de um certo mês ímpar de um ano ímpar. Nasce aquele rapaz, que não tem muito de diferente de qualquer outro rapaz, mas que será muito diferente depois de uns 17 anos. Esse rapaz se chamava Soledos, um nome bem diferente, mas que realmente se adequava totalmente a ele. O garoto que agora é velho e ranzinza, nasceu feliz e teve uma bela infância, mas quanto mais experiência de vida ele ia adquirindo, mais ele sentia o peso de existencialismo sobre todo o seu corpo. Ele não era nenhum filósofo e nem tinha vontade de ser, apesar de ter muita capacidade para tal, mas ele não queria ser uma dessas pessoas que pensam tanto e que esquecem da própria vida, ele achava isso muito chato, o que realmente fazia ele feliz era um caminhada tranquila por uma trilha ou correr perto de um parque, gostava de arte e de viver a vida, ele tinha bastante vigor para gastar e ser feliz da forma mais bela possível. Porém, algo de muito ruim não saía da sua mente: Desde que ele teve contato com aquele existencialismo, desde que ele descobriu o que realmente era estar vivo, talvez fosse culpa daquela professora de filosofia do primeiro ano do ensino médio, ele não aguentava mais seus pensamento, ele tinha que escrever. E ele escreveu, escreveu bastante, mas segundo ele, não era o suficiente. Então, ele continua escrevendo todos os dias para a mesma coisa, e se você ainda não entendeu, querida leitora, ele escreve por medo da vida.
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De Volta dos Mortos
PoetryUm rapaz que não tinha com o que se preocupar mais do que com a sua própria vida. Depois de anos, e com o tempo mais perdido de todos. Ele volta para realmente mostrar o que viveu e como sua vida foi um(a) (desastre) loucura.