É engraçado como o amor nos prega uma peça, tentamos entender da melhor forma como ele funciona, mais a verdade é que não se pode entender o amor até por que o amor não nasceu pra ser entendido e sim pra ser praticado, você não decide por quem se apaixonar isso é algo que acontece naturalmente eu não entendia isso até provar desse sentimento, e agora eu farei de tudo por esse amor.
GRÉCIA 1998
_ por quê você deixou isso acontecer?
_ Eu deixei? Você também teve parte nisso.
_ Essa criança não pode nascer, ela será minha, você tem que se livrar dela isso é uma ordem.
_ Você tá louco, é só uma criança ela não tem culpa de nada, mas você tem por que não me contou era deus? Por que mentiu seu nome? E o seu amor também era mentira?
_ Sim, sim, sim tudo mentira, eu consegui o que queria mas eu não quero essa criança Cibely, eu sou um deus, o envolvimento entre deuses e mortais é proibido.
Cibely estava completamente magoada, o homem que ela verdadeiramente amou nãos a amava de verdade e o pior ela descobrirá que ele é um deus.
_ Ok Zeus eu não vou envolver você nisso - começou a falar Cibely entre às lágrimas - mais você tem que me prometer que nunca chegará perto dessa criança e que nenhum dos seus parentes deuses saberá da existência dela - tentava falar em meios aos soluços - você vai esquecer que um dia me conheceu ou que ouve algum envolvimento. Eu farei o mesmo.
_ Vocês mortais são mesmo muito fáceis de enganar, principalmente vocês mulheres - falou Zeus com um tom de ira em sua voz - é claro que eu não vou sair por aí espalhando que me envolvi com uma humana qualquer e muito menos que terei um filho com ela. Eu não direi nada mas você tem que prometer que essa criança nunca saberá que eu sou seu pai , invente uma história qualquer - falava Zeus se aproximando de Cibely - se souber que ela sabe da minha existência eu irei matar você e essa criança estúpida. Você entendeu?
Cibely agora triste e amedrontada apenas assentiu com a cabeça abaixada, não queria olhar pra ele, ela não consiguia acreditar que o homem a quem ela doou os últimos dois anos da vida dela , o homem que ela tanto amou era um deus e ainda por cima um tremendo de um canalha, ela queria aquela, ela não entendia o por quê, mas faria de tudo para ter aquela criança e mantê-la em segurança, enfim ela falou....
- Não se preocupe ô grande deus do Olímpo, essa criança nunca saberá que o pai dela foi um tremendo de um mal caráter e um grande canalha - diz ela com rispidez.
- Ótimo, espero que você se arrependa por ter decidido ter essa maldita criança, até nunca mais Cibely, a gente ainda poderia ter se divertido muito se você não tivesse sido tão tola e se descui.... - Zeus é surpreendido com um tapa em seu rosto, o que o deixou ainda mais furioso.
Segurou Cibely pelo braço, ele emanava calor estava perdendo o controle, estava assumindo sua verdadeira forma.- essa é a última vez que toca essa mão imunda em mim - Zeus apertava com muita força o braço de Cibely fazendo assim com que ele se quebrasse, um grito de dor correu por todo o vale onde eles se encontravam - adeus sua mortal insolente.
Então partiu Zeus de volta ao Olímpo, deixando assim Cibely jogada pela grama verde do Vale Nerinda, o vale onde tudo começou e terminou.
Cibely estava no chão chorando, sentindo dor, porém a dor do seu coração ia muito mais além do que a dor seu braço, pois ela sabia que em pouco tempo seu braço melhoraria mais o seu coração nunca mais seria o mesmo. Com esses pensamentos pelo vale ela adormeceu.
NO OLÍMPO........
_ Onde você estava Zeus?
_ Não devo satisfação a você Hera.
_ Claro que deve você é meu marido - disse Hera com orgulho.
_ Eu sei mais eu sou adulto e comando o Olímpo, se tiver alguém devendo alguma coisa aqui é você - disse Zeus em um tom traiçoeiro.
_ E o que eu estaria devendo?
_ Cumprir seus afazeres de esposa - falando isso aproximou-se de Hera e a beijou - fique de costas.
DE VOLTA AO MUNDO MORTAL.
Cibely estava em casa, ela sabia como tinha chegado lá, a dor em seu braço estava insuportável as lembranças da noite anterior a atormentava , cada palavra que Zeus avia dito vinham como facas em seu coração.
_ Bom dia Cibely , como se sente? - perguntou Nicolas enquanto se sentava ao lado da cama para fazer a troca de curativo do braço de Cibely._ Bom dia, Nicolas?! - ela ficou aliviada ao ver que era seu velho amigo - como você me trouxe pra cá? Quanto eu fiquei dormindo?
_ Calma uma pergunta de cada vez.
Nicolas era um velho de Cibely, se conheciam desde a infância seus pais sempre foram grandes amigos, o que ajudou a fortaleza a amizade dos dois, Cibely sempre ajudou Nicolas quando ele entrava em confusão, sempre formaram uma bela dubla.
_ Eu encontrei você no Vale Nerinda estava jogado no chão, eu fiquei muito preocupado.
_ Como você me trouxe até aqui? Espera você me carregou?!
_ Sim e não, carreguei você até uma parte do caminho, com sorte encontrei uma amigo que estava voltando da colheita então ele nos deu uma carona, agora me diz, o que aconteceu quem fez isso com você?
Cibely abaixou a cabeça, não queria lembrar da noite anterior embora ela soubesse que esses acontecimentos iriam atormenta-la pelo resto de sua vida.
_ O que houve?
_ Nada, eu só não consigo Lembrar - mentiu Cibely - e espero não lembrar .
Nicolas sabia que sua amiga estava mentindo mas decidiu não tocar mais no assunto, eles conversaram mais um pouco, ela falou sobre a gravidez e do medo de como iria lidar com isso, e para a surpresa dela Nicolas disse que sairia do lado dela até que seu braço melhorasse e a criança nascesse e estivesse pronta para viver a vida adulta.
Ela não entendi o por que dele se propôr a tanto, talvez pelo fato deles serem grandes amigos e como eles já perderam seus pais Nicolas poderia considerar Cibely como sua irmã e por isso estivesse tão disposto a parar sua vida para cuidar da dela, fazer por ela o que nunca fizeram por ele depois que ele perdeu seus pais.
Cibely sabe que Nicolas a olharia com outros olhos, sempre teve um sentimento de fraternidade muito forte entre eles.
Mais o amor poderia surgir, nunca foi impossível.
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A Princesa do Olímpo
FantasyO quanto pode ser duro lidar com a vida, mesmo sendo filha de um deus Lucinda enfrenta sério problemas: a fúria de seu pai.