O crime do Silêncio

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Te vi e te observei

Parece que mudo

Por horas Fiquei

Não me mexi, nem agi

Parecia ter uma faca em minha garganta 

As palavras não saiam

Você se levantou e não fui contigo

Por não ter dado "oi" fiquei arrependido

No mundo de hoje devemos ter

Ter amor, ter alegria, ter carinho

E naquele ônibus sozinho

Nem mesmo seu nome eu tinha pedido

O sangue começou a escorrer

Quando ameacei te conhecer

Minhas mãos suavam 

Enquanto os segundos passavam

Estava em pânico só de pensar

Como seria sua voz ao se apresentar

Você mexia nos cabelos com leveza

Enquanto eu te reparava com certa surpresa

Por favor, desculpe minha grosseria

Não perguntei seu nome

E nem para onde ia

Mas eu, corria risco de vida!

O poeta que não sabia amarOnde histórias criam vida. Descubra agora