E então as estrelas tornaram-se órfãs.
Novamente.
Aquele dia que nasceu sorrindo se pôs chorando.
A pequena pipa preta no céu já voava avisando.
Pensava ser brincadeira,
A mistura daquelas nuvens pretas e a pequenina pipa.
Mas eram um prelúdio de que seu coração se machucaria...
Essa flor com tantos espinhos...
Os quais eu insisto em tocar!
Essa rosa que tem prazer em machucar.
Aquele que se apaixonar.
A lágrima não sei mais porque cai.
Como um deja vu sei que tu se vai.
O sonho que provoca sorrisos já via o fim de tudo isso.
Pobres raposa que agora agoniza sem juízo...
O ano novo começou.
E com os mesmos papeis o moço atuou.
Nem mais sedativos fazem ele parar.
De ser um ninguem sozinho sem alguém para amar.
Agora não sabe rimar.
Perdeu a graça de se apaixonar.
Deitado na cama, as estrelas a olhar.
Esperando tua amiga solidão o abraçar.
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O poeta que não sabia amar
PoesíaQuando se pensa que o amor é possível, a realidade faz questão de retirar o sonhador do sonho. Mas sem desistir, afinal ela não retirou o sonho do sonhador. Apenas fragmentos da minha alma... Afinal, estamos aqui para amar?