Blake Gray | Gangster

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Eu ainda estava acordado,eram apróximadamente 3 da manhã,me entretia em mais um capitulo de Brooklyn 99 enquanto ouvia apenas o som da goteira da torneira na pia da cozinha.

O sofá já não me cabia mais,minha coberta estava ao pé do móvel,minhas mão buscaram as cegas a latinha de energetico que eu havia deixado em um banco ao lado do sofá mais cedo.

Praguejei quando minha mão deixou a lata cair do piso,molhando o chão ao mesmo tempo em que ouvi batidas na porta.

Meu cerébro sussurrou para mim: Coisa boa não bate na porta as 3 da manhã.

Mas algo dentro de mim me fazia não me importar.

Chutei a coberta em meus pés,e caminhei até a porta.

Quando a abri,ela estava lá.Não estou surpreso.A calça preta rasgada,a blusa street style da mesma cor descobrindo seus ombros nus.


E ao subir mais minha visão.

Merda.

Ela estava mordendo o lábio inferior infantilmente,as mãos estavam para trás do corpo,e eu sabia que dentre tudo a única coisa que ela não teria agora era um pirulito colorido.

Uma pequena cicatriz mal cicatrizada estava marcando sua bochecha.

-Sabia que você estava acordado.-sorriu,entrando sem pedir permissão.

Ela nunca pedia.

Me virei para fechar a porta e olha-lá.

-Por onde esteve?-perguntei e a vi avaliar a bagunça no sofá e olhar o episodio que passava na Tv.

A mão direita retirou mágicamente um revolver escondido embaixo da roupa e o repousou sobre a mesa onde antes estava a minha lata de energetico como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Mas as armas não me assustavam,não mais.

-Eu 'tava preocupado,sabia?-um sentimento revirou meu estômago.

Raiva e saudade.

-Eu sei,vem aqui...-fez um bico nos lábios,segurando minhas duas mãos.

-Quero carinho...-a voz era disfarçadamente doce.

Ela sentou no sofá e me puxou para sentar ao seu lado,ela repousou a cabeça no meu peito fechando os olhos.

Minhas mãos como de costume se embrenharam nos fios escuros,fazendo carinho lentamente.

-Você deveria pelo menos ligar...avisar se esta bem,ou se esta viva.

Senti o ar da sua risada anasalada contra meu peito,mas ela não disse nada,apenas as mãos repousavam na minhas coxas,e mecheu a cabeça como um gato que ronrronava em busca de atenção.

-Fico imaginando que espécie de vida você vive...entrando em brigar,se metendo com gente perigosa...Porra,você pode morrer sabia!?-a carga de raiva subiu pelo peito involuntáriamente,sentia meu rosto esquentar.

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