Sarah Cyr, uma das mulheres mais invejadas de LA, filha de um grande empresário e uma grande empresária também. No meio de sua vida perfeita uma tragédia acontece, que pode ser considerada boa ou ruim, isso vai a parte de cada um.
PLÁGIO É CRIME
Aviso: esse capítulo pode dar algum tipo de gatilho para pessoas sensíveis, mas ele está bem leve.
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Sarah Cyr
Eu estava estática.
Não sabia o que sentir e nem o que pensar.
Pensei que tinha me livrado dele à 5 anos atrás. Quando eu vi ele sendo preso, vi ele pagando pelo o que ele tinha feito comigo e poderia fazer com outras garotas.
Aqui, agora, na frente dele novamente, todas as lembranças do que aconteceu naquele dia passavam por minha cabeça.
Tudo que eu senti, todas as noites que eu passei em claro, chorando pelo o que tinha acontecido, pensando que eu era a culpada de tudo aquilo.
Demorou meses para eu voltar ao normal, digo, minha consciência voltar ao normal.
Depois de tudo que aconteceu, eu tive que ficar indo à psicóloga durante 1 ano. Na minha cabeça, eu era a culpada de tudo.
Na minha cabeça, ele tinha feito aquilo porque naquele dia, eu estava usando um roupa muito colada no corpo, favorecendo a tentativa de estrupo.
Enquanto estava indo a minha psicóloga, ela me dizia que não era minha culpa e durante todo o processo de "cura", eu fiz vários exercícios. Exercícios como o do espelho, tive que ficar repetindo para mim mesma que eu não era a culpada do que tinha acontecido, e sim ele.
Ele era culpado de tudo.
De todo o meu sofrimento durante 1 ano inteiro.
Da minha angústia a cada menino que me tocava.
Depois que consegui colocar na minha cabeça que eu não era a culpada, eu consegui me envolver com meninos novamente, consegui beijar novamente.
E agora ele tinha voltado, ele tinha voltado para a minha vida, que de alguma jeito estava uma merda.
Minha cabeça estava uma bagunça.
Pensamentos do dia que ele foi preso, visões do que aconteceu naquele dia, ele olhando para mim com um tom de deboche depois de seu depoimento, os dias que eu passei acordada de madrugada, tudo que aconteceu comigo depois daquilo estava passando em minha cabeça como vultos, rápido e marcante.
Começo a sentir que estou com falta de ar, que não consigo respirar, meu peito dói, meu corpo todo dói, enquanto imagens daquele dia vem em minha cabeça.
- Josh, acho melhor pararmos por aqui, ainda não estou preparada - digo segurando nas mãos dele, mas ele não me escuta e continua tentando tirar minha calça.
Essa cena vai e volta na minha cabeça e sinto que vou desmaiar a qualquer momento.
- Não, eu quero isso e você vai ter que fazer - ele diz e logo sinto suas mãos me segurarem as minhas e quando tento tirar a minha da dele, ele solta uma das mãos que estava me segurando e da um taoa em meu rosto.
