2 Avec Amour, poesia tempestuosa pt 2

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Eu estou em frente ao dormitório da lufa-lufa, digo a senha ''Magia Branca.'' E me surpreendo, de forma muito alegre, ao ver todos os meus colegas correrem em minha direção para me abraçar. Posso escutar sussurros divertidos, olhos felizes e relaxados, ver tantas pessoas gentis é revigorante para uma alma cansada. Ah! Cedric, o motivo pelo qual eu acordo com um sorriso bobo todos os dias, mostrou para mim sua língua, demonstrando que está tirando sarro do meu estado. É mesmo uma visão para gargalhar! Estou encharcado,  mas mesmo assim, chega a ser hilário todos os alunos limpos e secos me abraçando.

''Harry, Harry! Onde está Lumina?'' Luna Lovegood, minha melhor amiga e, claro, de todos os lufanos, perguntou preocupadíssima. Foi ela que nomeou a gatinha branca, lembro de quando a ganhei e de suas palavras.

''Está aqui.'' Pego a gatinha que enrolei em meu cachecol, toda molhada e tremendo, ó céus, meu coração derreteu. Todos os meus colegas soltam um suspiro ao mesmo tempo, não resisto e começo a rir, lufa-lufa é totalmente radiante, é a alegria que nos torna tão leais e generosos.'' Eu vou tomar banho, pessoal, podem dormir sem se preocupar agora, amo todos vocês.'' Posso escutar um, na verdade, vários eu te amo também de volta.

Entro no banheiro e tranco meticulosamente a porta, não quero que nenhuma pessoa interrompa meu longo e borbulhante banho, essa é a paz que eu esperava, enquanto posso escutar o som poderoso da chuva batendo violentamente os arredores do castelo, as arvores assustadas, a noite rindo e o frio assustador na minha espinha, ainda sou só eu nesse cômodo enorme, eu e uma gigante banheira com água quente. Retiro a capa fechada que faz parte de nosso uniforme, minha gravata, a segunda camisa fina e, por fim, tiro lentamente a que cobre meu corpo nu, que se cola no abdômen por causa da maliciosa chuva. Em seguida, retiro os sapatos, a calça e, quando peguei na barra de minha cueca, meu corpo quase despido, escuto um miado raivoso, o tempo inteiro Lumina estava ali, me admirando.

''Lumina...Não sabia que você ficava me observando assim. Mas veja pelo lado bom, eu sou como erva-de-gato.'' Ela não me deixou tirar a cueca até que eu abrisse novamente a porta para ela sair, se gatos pudessem corar, Lumina estaria vermelha. ''Que estranho, Lumina é estranha, e eu reclamando de um gato é estranho.''

 Retiro a peça, enquanto ela passa pelas minhas pernas, até encontrar o chão. O vento me abraça pela cintura, pronto para me fazer voar pela terra da excitação eloquente, mas está mesmo frio.  Então, coloco meu dedo na água, fervente, como dois amantes numa noite de traição. Mergulho na piscina termal do banheiro masculino, meu corpo submerso na água, assim como desejei antes, arrepiando meu corpo, me libertando de malicias, apenas eu, a quente e apaixonada água, unidos em um só, um corpo e um elemento ocupando o mesmo espaço, ao mesmo tempo. Mas o que seria isso? Senti de novo, o abraço, mas dessa vez gelado, o oposto do ambiente, o gosto bem temperado de limão. Meu corpo acaba de estremecer, muito e muito, acabei de escutar um barulho, passos e passos cada vez mais perto, eu esqueci de trancar a porta quando deixei Lumina sair. Vou até o fundo da piscina, quem pode ser? quem quer que seja, logo vai sair.

Estou esperando, esperando, se passaram 3 minutos embaixo da água, eu preciso respirar! Me aproximo da superfície e solto meu folego, o quente de meu rosto quebrando o elo da física com o ar gelado, a sensação toca minha pele, anseio voltar ao calor e a proteção, me afogar no calor do fundo. A sensação estranha, está me chamando novamente, meus olhos observam, observam e assim o fazem, com meus ouvidos atentos a qualquer som de vida que não seja a chuva ou o vento. Passo a mão em meus olhos, não tem ninguém no banheiro, mas, na ponta da piscina, há um bilhete.

''Aos seus olhos brilhantes, como a floresta perto do penhasco, que tem folhas tão belas e diversas, como os sentimentos que brilham em seu coração, tão aberto como um livro, lágrimas de ternura nos pontos e nas vírgulas de suas palavras gentis, ah...Harry, o quão pura e angelical é uma alma, tanto que, que faz um homem corrompido em luxúria escrever uma poesia tão sentimental? Talvez não seja o feitiço da arte, talvez você seja arte. A única arte que desperta minha criatividade,

Com Amor, Tempestade''

O que? Eu estou surtando ou, realmente, tem uma carta romântica na minha mão? oh, não, não, isso é completamente estranho, estou como vim ao mundo, nu banhado na confusão do momento presente, no quanto meu coraçãozinho bate descontroladamente feliz.

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Foram longos e pensativos 20 minutos dentro da fervente e deliciosa água, apenas tomando coragem para levantar e vestir a roupa. O vento era frio, muito frio, esse era um dos problemas, mas lembrar da voz rouca e masculina, aquele tom de zombaria e ao mesmo tempo de excitação, eu fiquei com muita vergonha, minhas bochechas foram a coragem, o arrepio abaixo da espinha me ajudou naquele situação.  Sai com o corpo borbulhando em constrangimento, a lufa-lufa não faria uma brincadeira dessa forma, ou era alguém que eu tenho intimidade ou uma pessoa de outra casa, corvinal não, corvinios não fariam algo tão simples e mal calculado. Ah...Cedric? Oh não, estou sorrindo de forma esbasbacada, quero parar com isso, mas minha pele não me escuta, é como se meu coração quisesse demonstrar que chegou a um ponto de ilusão além do comum. É que, nunca, em nenhum momento de minha breve e reservada infância eu imaginei que teria uma aventura adolescente romântica, Valdemort foi o bastante para afastar o amor da minha vida, ele era literalmente uma vassoura, e, uma coisa muito secreta no meu âmago, é que eu o matei por causa disso, eu queria beijar alguém na biblioteca ou me declarar para meu par no baile, mas ele sempre aparecia e lançava sua chama verde, era insuportável, ele parecia uma criança egoísta.

Ah, sim, estou deitado, a cabeça relaxando no travesseiro fofo, meus cabelos acariciando-se, a coberta até minha cintura, não pude deixar de notar minha nudez na parte de cima, está tão, tão frio, perfeito para ficar na cama, mas temos aula. Estou sem blusa porque, com todo o amor e sinceridade em meu coração, fiquei com medo de passar mais um segundo naquele banheiro, e corri para a cama.

''Harry?'' Ó amado Merlin, na cama ao lado estava Cedric, seu rosto recém-acordado com um sorrisinho divertido, meu coração tenta em errar algumas batidas me fazendo tremer. ''É a primeira vez que vejo você sem camisa, parece confortável, e deveria estar, é muito bonito.'' Não Harry, não, não, por favor, não core, você sabe como Cedric é gentil em relação a autoestima das pessoas. ''Na verdade, com ou sem, você deve ser o garoto mais bonito quando acorda. ''Aquilo foi demais para mim, meu rosto sorriu de forma assombrosa e eu me virei para o outro lado da cama, com o rosto vermelhinho.

''Gratidão Cedric, mas, m-mas, você é o garoto mais bonito que existe.'' Harry, seu burro! Isso foi atirado demais.

''Muito obrigada, Harry, mas você é e sabe muito bem disso, seu corpo é perfeito das duas formas.'' Estamos flertando ou é minha imaginação?

Espere, ''perfeito das duas formas'', Cedric já me viu sem roupas, oh não, era ele a escrever aquela carta? Não pode ser, era muita ternura, e  ele é completamente doce.

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Não foi revisado, então eu peço perdão se tiver um errinho ali. Estou apaixonada escrevendo sobre o Cedric e o Harry, mas meu coração está tão ansioso pelo amor de Tom, quero colocar logo ele em cena, e todos os outros também, principalmente Nagini e Lumina, as duas tem segredos muito revitalizantes. A música é só algo aleatório e engraçado. Gratidão por todo o carinho que estão dando pela fic <3 

Lembrem-se, Luna, Harry e Cedric são da lufa-lufa, Ron abandonou o colégio quando Mione morreu, valdemort ''morreu'' em partes, harry tem 16 anos, ele é adulto. Malfoy é da sonserina, Gina da grifinória, dumb está morto >:D

''Tudo que não é destruído por completo, se regenera.'' 


Avec Amour, Riddle - TomarryOnde histórias criam vida. Descubra agora