Roses

157 9 16
                                    

Chegamos ao último capítulo :(

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

C

hegando no local da cerimônia, Kihyun, Minhyuk, Jooheon, Hyungwon e Hyunwoo foram para seus devidos lugares. Changkyun já estava lá, tão ansioso que suas pernas chegavam a tremer.

— Cadê o Hoseok, porra? – Hyunwoo sussurrou no ouvido do namorado.

— Já era pra ele ter chegado. – Ki olhou no relógio, verificando o atraso do Lee.

A cerimônia era íntima e com bem poucos convidados, apenas alguns amigos do clã de BDSM que tanto Changkyun quanto Wonho conheciam, suas testemunhas, que seriam Kihyun e Hyunwoo, além de Hyungwon, Jooheon e Minhyuk, que já eram amigos muito queridos por eles.

— Eu não tô conseguindo falar com ele desde ontem. Acha que devo ir atrás dele em casa? – o Yoo sugeriu.

— Eu tô começando a ficar preocupado de verdade. – Hyunwoo afirmou. – Vai sim, e eu fico tentando enrolar o Changkyun. Se o Wonho demorar e ele perceber, vai ficar muito puto por seu submisso o deixar esperando na frente das pessoas.

— Okay.

Kihyun pediu para Hyungwon emprestar a chave do carro, para que pudesse ir até o loft do fotógrafo. Precisaria de uns quinze minutos para chegar lá, e estava com muito medo que o Im pensasse que Hoseok desistira, e cancelasse tudo.

Não correu muito, pois não era inconsequente, mas chegou no prédio o mais rápido que conseguiu. Perguntou ao porteiro se Wonho estava em casa, ao que o homem interfonou para ele, que disse que Kihyun podia subir.

— Por que você ainda tá aqui, inferno? – o garoto entrou pela porta já xingando, transtornado.

— Eu não sei. – foi só o que Wonho disse.

— Vem, eu tô com o carro do Hyungwon aqui, vou te levar. – o mais novo puxou Wonho pela mão, mas este não se moveu. – Anda Hoseok, vamos!

— Eu tô nervoso, Ki. Eu não sei se devo fazer isso...

— Wonho... – Kihyun se aproximou dele, segurando o rosto delicado entre suas mãos, e depositando um selinho nos lábios vermelhinhos de lip tint. – Você até já se arrumou, o Changkyun tá ansioso te esperando, não quer ser punido por se atrasar, né?

— Quando eu tava me arrumando, me olhei no espelho, e comecei a me perguntar como ia ser isso. Eu vou, de verdade, deixar ele ser meu dono. Eu vou ter que sair daqui. – apontou para as caixas, onde já havia guardado suas coisas para a mudança. – Para morar com ele... Eu não sei se tô pronto, Ki.

— Meu bem, quando ele te pediu pra se unir a ele na cerimônia das rosas, como você se sentiu?

— O homem mais feliz do mundo.

— E tudo aquilo que você escreveu na carta pra ele, aquela que demos no dia do aniversário, não é como você se sente em relação ao Changkyun?

— É sim, eu o amo, de todo meu coração.

— O ama, e se submete a ele porque o acha digno de sua veneração, não é isso?

— Sim.

— E sabe que ele te venera da mesma forma, e te ama de todo o coração?

— Sei.

— Então qual o problema? O que ir morar com ele, “casar” com ele no BDSM, pode ter de ruim?

— Eu sempre tive medo de me comprometer, de perder minha liberdade, de não gostar de morar com alguém. Tenho medo de que isso estrague nossa relação. – o Lee admitiu.

— Você mesmo já me disse que encontrou a liberdade na submissão. Que ter o Changkyun como seu mestre não te faz sentir preso. Eu sei que é complicado, ainda mais pra você, que é um espírito livre, que se acostumou a viver assim. – as palavras de Kihyun tinham um poder muito calmante sobre Hoseok, sempre era assim, desde que começaram a se dar bem. – Mas lembra da sensação que você teve quando o Changkyun te pediu pra ser seu dono... Lembra de como se sentiu feliz. É essa sensação que você vai ter ao acordar ao lado dele todos os dias. De dividir com ele a sua vida, as coisas boas e ruins. Ele sempre vai estar lá por você, e você sabe disso.

— Sim, eu sei...

— Então, vamos? – Kihyun o puxou novamente.

— Ki... – o Lee parou mais uma vez no caminho para a porta.

— Anda, a gente tá atrasado já!

— Eu te amo – foi a primeira vez que Wonho proferiu tais palavras para o mais novo, e isso fez o estômago de Kihyun revirar com as famosas borboletas.

— Eu sei, seu bobo. – o garoto lhe deu um beijo rápido, porém intenso. – Também amo você. – o sorriso quadrado era mais um calmante para Hoseok, um que ele nem sabia que precisava tanto, até aquele momento. – Agora, vamos logo!

Kihyun saiu praticamente correndo para o elevador, puxando o outro pela mão, e dirigindo o mais rápido possível de volta para onde deveriam estar.


The Chosen One [BDSM]Onde histórias criam vida. Descubra agora