The Chosen One [BDSM]

Too hot

Ainda que estivesse muito puto com Jooheon, Minhyuk era uma pessoa legal, e ajudou ele a tirar a roupa e ir pra cama, pois o garoto estava caindo de tão bêbado. Deixou-o só de cueca e lhe botou no colchão, cobrindo seu corpo com edredom, para em seguida tirar as próprias vestimentas e deitar ao seu lado, mas de costas para o de covinhas, evitando o contato com ele. Fechou os olhos, mesmo que acreditasse que ainda não iria dormir, pois aquela última pergunta que o mais novo não respondeu ainda martelava em sua cabeça. O ruivo sempre foi o tipo de pessoa desapegada, era manhoso e carente, mas ao mesmo tempo não se ligava em ninguém, contanto que tivesse carinho e atenção, mesmo que de parceiros diferentes, já estava bem. Até mesmo o próprio Kihyun muitas vezes era a melhor companhia para ver filmes e bater papo. No entanto, desde que começou a ficar com Jooheon, percebeu isso mudar. Gostava de passar mais tempo com ele, sentia sua falta quando não se viam, adorava seu cheiro, seus olhos redondinhos, seu corpo definido, sua boca cheinha e bem desenhada. Sabia que tudo aquilo eram sinais evidentes que estava se apaixonando, mas não tinha a menor ideia se era correspondido. Se sua relação com o moreno era só curtição mesmo, ou se poderia existir algum sentimento vindo de Jooheon. Quando ouviu aquela pergunta seu coração se encheu de esperança em poder saber a verdade, mas o modo como o garoto se esquivou foi um balde de água fria. Porém, considerando o estado em que se encontravam não havia a mínima possibilidade de tocar no assunto naquele momento.  

Jooheon, por sua vez, dormiu muito rápido, o que era de se esperar pra alguém que estava com tanto álcool no organismo. Mas assim que pegou no sono, suas mãos automaticamente abraçaram Minhyuk, tentando envolver seu corpo, mas o mais velho se desvencilhou. Todavia, o moreno voltou a repetir o gesto, querendo dormir abraçado ao Lee, que revirou os olhos e suspirou profundamente, desistindo de fazer Jooheon lhe largar.

[...]

No quarto ao lado, Hyunwoo também suspirava, olhando aquela bundinha bonita arrebitada para o seu lado, doido pra meter uns bons tapas ali, dar uma lição naquele garoto por lhe provocar daquela maneira. Há tempos não se sentia assim por ninguém, mas Kihyun lhe instigava, era tão lindo, tão fofo, e ao mesmo tempo cada vez que falava sobre seus desejos se mostrava um verdadeiro devasso, no melhor sentido que tal palavra poderia ter.

Ainda estava observando o corpo alheio quando Kihyun se mexeu na cama, apenas para fazer seu bumbum tocar a lateral do corpo do mais velho. Hyunwoo mordeu o lábio, já não aguentando mais ficar sem fazer nada, aquilo era tentação demais para sua pobre alma. Desistindo de se controlar, virou de lado, encaixando o quadril na carne macia do acinzentado, também se roçando ali. Logo ouviu um suspiro em resposta à atitude. Mas ainda assim quis se certificar que o outro queria mesmo aquilo, e deu uma mordidinha no lóbulo da orelha do menor antes de perguntar.

— Se eu fosse você não ficaria me provocando de propósito assim. – o modo como sussurrava com sua voz grave e sedutora já deixava o mais novo todo arrepiado. – Quer que eu perca o controle é?

Kihyun apenas acenou que sim com a cabeça, aumentando ainda mais a força com que se roçava no corpo alheio, rebolando suavemente, percebendo que o maior já começava a ficar duro mesmo que Kihyun ainda estivesse vestido e o outro de cueca. Hyunwoo aproveitou a posição de conchinha para continuar a beijar a orelha dele, lambendo e dando mordidas, sentindo o calor entre os dois aumentar cada vez mais.

— Quem vê essa carinha de anjo não imagina que você é assim, né bebê? – prosseguiu sarrando na bunda do mais novo, mas as mãos grandes repousaram no pescoço dele, ameaçando apertar mas não o fazendo. – Você vai ser minha putinha hum? Vai me obedecer?

— Sim hyung, vou ser um bom garoto. – respondeu manhoso.

— Tudo isso é vontade de dar pra mim?