Capítulo II

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[...] Henry

Ainda com a toalha vou a cozinha pegar uma jarra de água para passar o resto da noite.

Enrolo um pouco antes de subir novamente, percebi que, apesar de ter dito tudo aquilo abertamente Rosa ficou envergonhada quando falei do lubrificante. Chego no quarto e ela está saindo do banheiro com uma camisola de seda curta, ela não percebe minha presença e analisa o quarto.

- Já está tarde é melhor dormirmos.

- A gente vai só dormir? – A pergunta não foi maliciosa e sim desconfiada e rio ao ter pensamentos impuros dessa pergunta sendo feita em outras circunstâncias.

- Teve um dia cheio e sei que está cansada com tudo que aconteceu com seu trabalho. – Acomodo-me no meio da cama onde estou acostumado a dormir.

- Certo...- Ela se dirige para o lado esquerdo do colchão.

A puxo pela cintura me aconchegando contra seu corpo quente.

- O que está fazendo, pode me soltar?

- Não.

- Chegue um pouco para o lado então.

- Não, estou confortável assim.- Chego perto do seu ouvido. – Você não?

- Estou...

Foi uma noite um pouco complicada, tê-la ao meu lado e não fazer nada foi um pouco mais difícil do que imaginei. Seu corpo macio pressionava-se contra o meu trazendo uma sensação de paz que não sentia dês da infância, o contato quente preencheu o frio que sentia nas noites solitárias nessa grande casa.

Durante a manhã me permiti ficar abraçado a ela um pouco mais depois de acordar...aproveitando o contato antes que ela fosse embora e levasse com ela a paz que senti nestas horas...

Levanto antes que ela acorde, tomo um banho rápido e desço para fazer o café da manhã.

- Então sabe cozinhar, que prendado. – Rosa está na porta da cozinha com uma camisa minha, a qual ficou como um vestido para ela. – Espero não haver problema por ter pegado uma camisa sua, não tinha roupa para hoje.

- Tudo bem. O café está quase pronto, sente-se.

Ela senta e me observa cozinhar, em poucos minutos a comida está sobre a bancada sendo devorada por Rosa. Realmente adoro como ela não se importa de comer normalmente na minha frente, e pelo visto consegui recriar a receita de bolo de chocolate da minha avó com perfeição...

- Você cozinha muito bem! – Me elogia colocando outro pedaço de torada na boca.

- Aprendi com minha mãe quando pequeno, ela adorava cozinhar para toda família e dizia que era minha obrigação aprender já que seria eu a estar à frente de todos daqui alguns anos. – Não falava muito sobre esse assunto, depois que meus pais morreram demorei a voltar a cozinhar já que era assim que passávamos a maior parte do tempo...mas com ela me sinto confortável para falar sobre isso.

Ao acaso: amor. (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora