35- Confiar.

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Oie minhas coisinha linda!!

Espero que gostem do capítulo, demorei bastante nele :3
Votem e comentem!!

Amo vocês 💖
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Louis acordou a luz ainda estava muito fraca, seu despertador sequer havia tocado.
O braço de Harry jogado de qualquer forma sobre sua cintura.
Sorriu de leve, reparando em como os traços de Harry eram delicados quando ele estava relaxado daquela maneira. Lábios cheinhos entreabertos ressonando bem baixinho, os cílios trêmulos do sono. Se questionou se era certo uma pessoa só ser tão bonita assim, suspirando, segurando a vontade de toca-lo, se aninhar junto ao calor do outro ver os olhos verdes se abrirem preguiçosos. Meu deus, ele estava completamente bobo e apaixonado.

Levantou-se lentamente para não acordar o outro, resmungando pelas dores corporais do esforço e do tanto de energia gasto na noite anterior, mas era melhor nem pensar, já que poderia ficar excitado apenas com aquelas lembranças.
Pegou seu uniforme e uma cueca limpa indo até o banheiro afim de tomar um banho antes da aula, já que na noite anterios ele simplesmente havia desmaiado sem sequer cogitar um banho.

A água morna bateu contra sua pele delicada quase como uma massagem. Aproveitou para escovar os dentes enquanto sentia seus músculos relaxarem. Louis se sentia tão sensível que era como se tudo estivesse elevado a centésima potencia, as gotas pareciam um carinho ao escorrerem por seu corpo.
Fechou os olhos agradecendo por ter acordado mais cedo e poder aproveitar seu banho com um pouco mais de calma.
Correu suas mãos por si, sentindo o próprio toque. Ele gostava disso, passou muitos cios sozinho, então conhecia milimetricamente o potencial de cada pedacinho de si, o que lhe acalmava e o que fazia sentir bem.

Harry entrou no banheiro em silêncio, Louis percebeu apenas pelo som do garoto procurando pela escova de dentes que vinha usando nos últimos dias e pela sombra embaçada de seu corpo através do blindex.
Não era desconfortável tê-lo ali, Louis gostou da sensação de intimidade, fechando os olhos novamente. Sequer se assuntou ou reclamou quando ouviu o som da porta do box se abrindo.
Ainda em silêncio Harry contemplou o corpo molhado do outro, brilhante como ouro. Andou devagar em sua direção, empurrando-o suavemente alguns passos para trás, percebendo a respiração do garoto aumentar e falhar um pouco quando suas costas encontraram o azulejo gelado, enquanto Harry roubava o espaço sob a água quente para si.

Louis arrepiou um pouco, pelo frio e pelo toque leve do alfa em seu peito, não precisava abrir os olhos para sentir o olhar verde lamber seu corpo como labaredas.
O ômega tentava controlar a respiração e o frio que cismava em lhe causar tremores. Harry apenas contemplou a forma trêmula com que o Louis ansiava por calor, calor que o alfa sabia que podia lhe dar, mas ele não ia negar que algo dentro dele se movia de ver o ômega daquela forma, estático, ansioso, vulnerável, apenas esperando pelo próximo movimento de Harry.
Apenas mais alguns segundos torturantes para Louis, antes que ele sentisse a aproximação do alfa. Suas coxas e barrigas se tocando, o calor natural do corpo do alfa, intensificado pela água quente, relaxaram um os músculos tensos de frio do outro. Harry penteou os cabelos de Louis suavemente para trás com os dedos, vendo-o abrir os olhos azuis como safiras lentamente, sob seu toque delicado.
O alfa tinha os olhos compenetrados, como se pudesse absorver toda a essência do ômega a sua frente, o verde salpicado por alguns pequenos traços amarelados, parecendo prismas solares irradiando por entre folhagens densas até atingirem o centro de sua adoração que era Louis Tomlinson.

Se inclinou deixando um beijo lento em um dos lados do pescoço do garoto que suspirou, aproveitando o contato, beijou o outro lado enquanto trazia os braço de Louis para o entorno de sua nuca, e com as mãos fortes em um pequeno impulso trouxe as pernas do ômega para a volta de sua cintura, aproveitando a parede para apoia-lo e assim poder trazer seu rosto para mais perto com a mão, beijando aqueles lábios molhados lentamente e suaves, com profundidade, sua língua deslizando sobre a de Louis, sentindo o gosto forte de hortelã, ele podia facilmente ficar ali para sempre, sentindo a maciez da língua insistente de Louis através de seus lábios, suas mãozinhas pequenas segurando a lateral do seus rosto ou arranhando levemente suas costas, mas eles precisavam respirar, e Louis ainda estava tremendo um pouco.
Harry trouxe o garoto de volta para baixo da água quente o equilibrando enquanto este voltava a por os pés no chão, sua cabeça ainda perdida nas nuvens.

Opposites-a/b/oOnde histórias criam vida. Descubra agora