𝕮𝖆𝖕𝖎́𝖙𝖚𝖑𝖔 2

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𓂀 𝕃𝔸𝕃𝕀𝕊𝔸 𝕄𝔸ℕ𝕆𝔹𝔸ℕ ℙ.𝕆.𝕍 𓂀

Uma hora depois eu estava no grande salão do andar de baixo. Eram 23:50 e ainda havia muitos homens com mulheres dançando e se acariciando. Irene parecia um pouco preocupada quando veio ao meu encontro, perto do bar.

- Lisa, querida! Estive te procurando! Então, como foi?

- Não se preocupe, Irene. Sua novata é muito boa.

Vi uma expressão de alívio inconfundível em seu rosto.

- Ah, é o que dizem. Fico feliz que tenha ficado satisfeita.

- Bom, acho melhor ir pra casa. Amanhã eu acordo cedo.

- Não quer experimentar outras? Ainda está tão cedo!

- Não essa noite, Irene. Amanhã eu volto.

Despedi-me dela e fui embora. Entrei no meu Porsche Cayenne rumo a minha casa, enquanto dirigia um pouco distraída. Afinal, eu havia tido o que queria. Tirei um atraso considerável com a mais nova garota do The hills, e ela era muito boa. Muito boa com a boca, principalmente. O que eu nunca esperava era conseguir gozar cinco vezes em 1 hora.

É claro que eu deveria atribuir esse fato ao meu atraso, mas eu já tinha passado por isso antes. E nunca, NUNCA tive tantos orgasmos em uma única hora. A garota era mesmo boa. Lembrei então dos hematomas espalhados por seu corpo. Aquilo explicava a sua maneira de se vestir, que não deixava a mostra quase parte alguma dela.

De fato, Branca, não muito, devia ser fácil criar manchas em sua pele, ainda mais porque Jennie parecia ser incrivelmente macia e sensível. E ela era macia. Muito macia. E perfumada. Um perfume diferente, mais suave que os das demais garotas. Lembrava amêndoas, o que, num misto de loucura e confusão de sentidos, combinava perfeitamente com seus olhos de chocolate líquido.

Tudo combinava estranhamente com aquela garota, e a combinação dava água na boca. Chegando em casa, tomei um banho prolongado e fui me deitar. Lembrei dos acontecimentos da noite. De como foi bom ter um novo corpo para poder explorar, e de como aquele corpo havia me dado prazer. Lembrei de como, Jennie tinha um ar de inocência e graciosidade. Linda. Uma puta linda. Embora eu não tivesse notado isso ao primeiro olhar, depois constatei que a beleza dela aumentava com o nível de intimidade que nós compartilhavamos. Sorri ao lembrar da sua arrogância dizendo que ela me deixaria satisfeita, e que não aceitaria sexo anal. Sorri porque ela era teimosa, como nenhuma das outras eram. Todas eram submissas e estavam sempre sorrindo quando eu pedia algo. Assentiam e faziam sem contestar. Ela, no entanto, ditava suas próprias regras.

- Uma gatinha brava. - falei baixo comigo mesmo. E já estava pensando em como seria a próxima noite. E pensando na próxima noite, adormeci.

{...}

O dia passou como os outros: Sem objetivos, sem ânimo, sem distrações. Cuidei dos negócios como me cabia cuidar, dando ordens e assinando papéis. Foram doze horas de puro ócio e vazio, até o relógio marcar 20h e eu sair da empresa deixando alguns papéis ainda por assinar.

Dei partida no Porsche Cayenne e fui direto para o The Hills, onde mais uma noite me esperava.

- Tive medo que você fosse desaparecer por mais seis semanas. - Irene veio me recepcionar assim que entrei no lugar. Como na noite anterior, a iluminação fraca e a decoração em madeira davam ao ambiente o mistério e o calor que eu buscava.

- Tenho que quitar o prejuízo que lhe dei durante esse tempo, não é?... - Sorri, pegando minha dose de Uísque que acabava de pedir no bar.

- Eu não ia exigir nada, mas se sua consciência diz para fazer isso... - Ela retribuiu o sorriso. - Então, quem quer hoje?

 𝑀𝓎 𝒮𝓌𝑒𝑒𝓉 𝒫𝓇𝑜𝓈𝓉𝒾𝓉𝓊𝓉𝑒! - Adaptação Jenlisa G!POnde histórias criam vida. Descubra agora