One

440 29 22
                                    

*NOTAS*

Estou de volta, podem comemorar ou me matar também kkk.

Bem, vamos a uma pequena explicação, pois acredito que quem leu o último capítulo da primeira temporada, não tenha entendido o final.

A Anne fez em si mesmo, um feitiço de perda de memória, por isso ela não reconhece ninguém fora do seu círculo de trabalho. Não é o Obliviate, pois se assim fosse não poderia ser revertido, o que não é o caso.

Num capítulo mais há frente, eu irei explicar como tudo aconteceu.

Quero desde já agradecer a quem leu, e a quem estará aqui. Amo vocês. *

*****

Eu ainda olho o homem parado ao meu lado, e consigo ouvir o choro da criança que parece ter perto de dois anos no seu colo, mesmo ela tendo a cabeça no seu ombro.

- Me desculpe mesmo, mas eu tenho que ir.

Viro costas e caminho lentamente pelas ruas, quando os meus ouvidos captam vários sons.

"A mamãe esqueceu de nós, papai?"

Agarro mais a minha mochila, e consigo sentir a dor daquela criança. Continuo o meu caminho, mas a vontade de ir até Londres trouxa desapareceu como se eu nunca tivesse tido vontade de ir. Respiro fundo e volto o caminho para trás, ainda observando o mesmo homem que está abaixado a falar com a criança. Mudo de passeio, de forma a que ele não me veja, pois realmente não quero mais confusões com a minha pessoa, por mais que ache estranho ele saber o meu nome.

Chego a casa e dispo o casaco, e me aproximo da janela, vendo a noite e estrelas. Algo que realmente me acalma é saber que o dia sempre vem, o sol sempre irá nascer, e que novo dia é significado de novas oportunidades para tudo.

Oportunidades essas que vêm quando eu abro os olhos de manhã cedo. Encaro o teto por cima de mim, vendo a luz do sol refletida na cor branca. Hoje é folga mas eu nunca gostei de ficar a passar tempo demais na cama.

Depois de tratar de tudo o que a mim diz questão, e de me vestir, agarro a minha mochila e saio de casa. Caminho pelas ruas, e aperto um pouco mais o meu casaco, pois o tempo ficou bem mais frio. Entro no beco diagonal e caminho até aos Três Vassouras, entrando. Olho as mesas, e escolho a mais escondida de toda a confusão, não sem antes pedir uma cerveja amanteigada. Me sento e vejo o copo ser pousado na minha frente, enquanto abro a mochila e retiro um pequeno livro, que abro e folheio, enquanto bebo o líquido.

- Posso?

Uma voz me trás de volta há minha realidade, e quando elevo os olhos, encaro novamente o homem ruivo.

- Claro. - falo, fechando o livro e o pousando na mesa enquanto o observo a puxar a cadeira para trás e se sentar bem na minha frente. - Mas por que decidiu se sentar aqui?

- Achei que você talvez precisasse de uma explicação para o que se passou ontem. - ele fala enquanto sorri e eu me sinto, surpreendentemente, confortável e calma. Aceno que sim com a cabeça.

- Bem, você já sabe o meu nome ao que parece. - falo entre sorrisos. - Mas eu não sei o seu.

Ele estica a mão, e eu levanto a minha de cima do livro, apertando a dele, e sentindo os seus dedos se entrelaçar nos meus.

- George. George Weasley.

Mr. Loverman - 2a Temporada / Fred Weasley Onde histórias criam vida. Descubra agora