Nossa noite - Shouto Todoroki (finalizada)

a noite de paz

Eu me encontro agora trancada no banheiro do dormitório do shouto, todoroki de merda. Mas bom para você começar a entender que desgraça aconteceu até eu chegar aqui, nós temos que começar narrando isto desde o inicio

Quebra de tempo- 6 da manhã de quinta feira

Mais um dia normal, eu acordei no meu dormitório na U.A e me arrumei para minha aula, enquanto escovava meus dentes ouvi minhas colegas de quarto que no total eram três, ou seja:  Mina Ashido, a garota dos cabelos rosa algodão doce, Uraraka Ochako, morena interessante e Kyoka Jirou, não sei o que pontuar sobre ela. o importante é que elas conversavam sobre que nessa noite de quinta feira teria um jogo, onde todos os jogadores sairiam e ficariam muito tarde ou nem mesmo voltariam para escola naquele dia , e é ai que eu entro em cena.

Não consigo organizar meus pensamentos tão bem quanto quero, coloco uma camiseta preta qualquer que estava jogada no montante de roupas do ármario, ela está um pouco amassada mas não me importo tanto assim com parecer ou não arrumadinha .

Eu e o todoroki nos odiamos desde os 13 anos, hoje já temos 17, isso se torna um fato meramente irrelevante para qualquer fato que pensei antes desse, tenho que focar no meu objetivo e no que consigo tirar com essa noite unica no ano. 

 O grande inimigo de toda questão e do por que colocar esse tipo de plano em pratica esta em: eu ODEIO dormir num quarto com muita gente.

não me leve a mal eu gosto da jirou, ela é o mais próximo de amiga que eu tenho, mas o ponto é, sempre que o shouto, o bakugou, nem o kirishima e o midoriya estariam naquele quarto que acima de tudo tinha uma televisão, eu teria a noite de paz no ano, eu apelidei assim a noite que os jogadores acabam por dormir fora já que os dormitórios fecham as 10, eu até que vou invadir o quarto deles, mas o bakugou sabe. 

ele é meu único amigo basicamente, e ele que me ajuda para essa minha noite de paz, é literalmente a única coisa que peço para ele, então após ouvir que era hoje já me encaminho para sala de aula, e sento do lado do bakugou como sempre.

- bom dia, insuportavel.

- o que você quer, não são nem oito da manhã.

- hoje é minha noite de paz ô senhor inteligência, e eu vou aproveitar muito bem

Ele me olha e joga a cópia da chave do dormitório na minha cara, e por fim é curto e grosso

- Volte para seu quarto até as 6 da manhã, sabe que existem consequencias e que não é certo o que está fazendo... não que eu ligue se você se foder.

- obrigada princesa, você é tão gentil.

Ele me ignora e então as aulas começam, as horas estão andando lentamente justo hoje, começo a planejar o que posso fazer ou não durante aquele tempo e tento me lembrar da sensação de estar num quarto calmo e aconchegante, o dia passa e não consigo descrever o que é ter uma noite no ano para dormir sozinha vendo filmes clichês.

Depois de 5 horas, dois intervalos e ter que aguentar o Katsuki nesse oeríodo resmungando ja que algo que ele fez não deu certo, o dia finalemnte começa a acabar e todos estão ansiosos, cada um com seu bom motivo.

Sem ser pelas provocações de shouto durante a aula, eu tive que repetir três vezes pra esse meio a meio de merda que eu não vou no jogo, é meio estranho o fato de que ele finge que não me conhece, mas não tem muito mais a quem oerguntar coisas idiotas como essas no meio dos corredores.

Fui para meu dormitório e as garotas já se arrumavam para o jogo e só falam sobre pegaçao, se bem que foi assim que descobri que a jirou gosta de meninas, o que ao meu ver não foi nenhuma coisa ruim.

Ok, o que eu precisava para passar uma noite fora?

Eu não poderia levar muita coisa, mas eu também não poderia passar de pijama até o segundo andar, numa mochila coloquei carregador, pijama, e um chocolate para eu aproveitar com vigor a minha companhia

Quando deu 18hrs os dormitórios iam ficando cada vez mais vazios, então as 19hrs pude finalmente subir, abri a porta do quarto, a única noite que eles arrumavam o quarto era essa, bakugou podia ser uma cabeça quente mas eu sabia que ele fazia todos arrumarem o quarto com a desculpa que era uma noite especial, bom joguei minha mochila num canto e comecei a me trocar, afinal de contas a porta estava trancada e só tinha eu,

Era o que eu achava.