𝙲𝚘𝚏𝚏𝚎𝚎 (𝙾𝙽𝙴 𝚂𝙷𝙾𝚃)

𝙲𝚘𝚏𝚏𝚎𝚎

Izuku Midoriya, um garoto de 19 anos, dono de uma das melhores cafeterias da cidade. Ele se lembra quando seu ídolo arruinou seus sonhos, como se nada importasse.
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"All Might, posso me tornar um herói mesmo sem individualidade?"

"Não jovem pessoas sem individualidade só atrapalham, imagina as pessoas no meio de uma briga e você lá sem poder fazer nada. Você estaria atrapalhando seus amigos. Se quer tanto ajudar as pessoas vire um bombeiro ou policial."

Essas poucas palavras já doeram bem mais do que todos os anos de bullying psicológico e físico. Assim Midoryia um garoto de 14 anos fez, ele deixou de tentar ser um herói, alguns anos depois, agora ele com seus 19 anos, abriu sua própria cafeteria, muitos heróis e civis comuns iam lá, diziam que era uma das melhores.
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Em uma noite chuvosa Katsuki Bakugou de 20 anos, um herói pro que tinha se formado na escola U.A estava tentando fugir de seus fãs e da até própria chuva, encontrou apenas um estabelecimento aberto e com luzes acesas. Correu para dentro e despistou seus fãs, aos poucos ele olhou para o lado tentando descobrir onde estava, olhou para as mesas e avistou um cardápio.

- "Sunshine" Tem Shine no nome, esse café deve ser bom. (Desculpa eu precisava disso)

Enquanto isso

izuku estava em mais uma noite entediante, ninguém estava em seu café, provavelmente por causa da chuva. Como não tinha nenhum cliente para atender o esverdeado aproveitou e foi ao banheiro. Quando voltou encontrou uma figura que imaginou nunca mais encontrar:

- Kacchan?! - Começou a murmurar coisas inaudíveis

Bakugou on

- Kacchan?!

O que?! Não pode ser, eu conheço essa voz, ninguém mais me chama de kacchan além dele, mais eu não vejo ele a anos. - Eu virei minha cabeça e vi ele:

- Deku?! O que, quando, como, onde?

- Faz muito tempo que a gente não se vê - sorriu sem mostrar os dentes

- Sim - Se sentiu envergonhado por tudo que já fez, o bullying, os nomes, basicamente tudo. - Me desculpa por tudo que eu fiz, eu era muito idiota. - Abaixou a cabeça

- Tudo bem um bom tempo já passou, eu parei de tentar ser herói, porque percebi que sou inútil no campo de batalha e só ia atrapalhar. Eu segui minha vida, acabei abrindo um café para ajudar a me sustentar, bom, essa é a minha vida. Como você vai?

- Ah, bem na medida do possível, agora eu sou um herói pro, a minha vida tá indo até normal tirando os fãs doidos que estavam me perseguindo até agora.

- Hahahhah, mais pensando aqui, que eu saiba você ainda é um cliente, então quer escolher uma mesa e pedir alguma coisa pra comer ou beber?

- Então, eu até que queria, mais eu não trouxe dinheiro, pra ser sincero, nem minha carteira eu trouxe.

- Não tem problema, eu pago, mais só hoje hein, digamos que ser dono tem suas vantagens. Você pode sentar em qualquer mesa já que o café está vazio.

- Ok então - sentou em uma mesa perto da janela

- O que você vai querer Kacchan?

- Dois cafés e dois bolinhos daqueles que a gente comia quando era pequeno, sabe?

- Ah já sei, espera aqui.

Bakugou se virou para a janela e ficou apreciando as pequenas gotículas de água que caiam sobre as ruas e a janela, depois de encontrar Deku, se sentia mais leve, como se não houvessem mais preocupações no mundo. Alguns minutos depois Izuku voltou com os dois cafés e os bolinhos.

- Kacchan, você quer que eu coloque um café e um bolinho para a viajem? Para dar pra sua esposa ou família.

- Na verdade, eu queria que você se sentasse comigo. E eu não tenho esposa.

- Ah - suspirou surpeso e aliviado - Mas, Kacchan, eu não posso sentar, eu estou no trabalho.

- Por favor Deku. - O menino de cabelos esverdiados teve que aceitar, sabia que o loirinho nunca falava por favor.

Eles conversaram ao som da chuva enquanto comiam bolinhos, os dois nunca se sentiram mais felizes que agora desde que se formaram, pois foi sua última vez juntos antes do reencontro.

Tinha uma coisa que Midoryia não sabia sobre Bakugo, o motivo dele fazer bullying consigo. Bakugou na verdade tinha sentimentos por Izuku, mais não sabia o que significava, então fez bullying com o esverdeado para ver se o sentimento parava, para sua surpresa, nunca parou, diferentemente do que achou que ia sentir, a cada vez que fazia graça ou batia no garoto, seu peito doía mais. Só descobriu o que o sentimento significava quando os dois se formaram na escola fundamental e desde então nunca mais se viram.

Era amor, Deku nunca vai descobrir o verdadeiro motivo, ou será que vai? Só o futuro sabe.