Cαρíτυℓσ 41

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Eu diria que amadureci precocemente, tive que fazer isso, ser mãe é uma tarefa bem complicada mas prazerosa desde a gestação tudo é tão intenso.

Depois de 120 dias na UTI o Arthur estava pronto para ir para casa, ele estava pesando 2,732 e já média 37 centímetros mas o mais importante ele conseguia respirar sozinho, a doutora Meredith nos deu uma lista de recomendações e eu só queria sair logo da sala dela e ir naquele berçário pegar meu filho e ir para a casa.

─ Doutora muito obrigado vocês foram verdadeiros anjos nas nossas vidas. O Léo a parabeniza pela atenção e cuidado que ela teve conosco.

─ Imagina Leonardo o Arthur foi muito guerreiro.

─ Doutora Meredith muito obrigada eu não tenho palavras para agradecê-la por tudo.

─ Rayka vocês merecem esse momento agora vão lá, sei que vocês devem estar ansiosos.

─ Muito. Digo é saímos do seu consultório, eu e o Léo andamos em passos largos até o final do corredor. Quando entrarmos na sala as enfermeiras nos aplaudiram.

─ Bom Léo, Ray nos queríamos desejar a vocês toda sorte do mundo, ficamos muito felizes por ver nosso Arthurzinho ir para casa isso nos traz uma satisfação enorme de dever cumprido. A Janet diz com o Arhtur no colo, eu e o Léo começamos a chorar, por quatro meses essas mulheres foram mãe dele um pouquinho, elas davam banho nele, alimentavam ele, medicavam ele, davam carinho e amor, sou tão grata por esses anjos.

─ Eu não tenho palavras para expressar o quanto eu sou grata pelos cuidados que cada uma de vocês tiveram não só com ele como comigo e com o Léo, quantas vezes entrei aqui de cabeça baixa sem esperança e dai vocês vinham e me davam aquela injeção de ânimo, muito obrigada de verdade. Disse emocionada.

─ A Ray tem razão meninas vocês foram fantásticas nós só temos a agradecer por tudo. Nos abraçamos e nos despedimos de cada uma delas a Janet me entrega o Arthur e ele começou a chorar.

─ Acho que ele quer ficar. Ela brinca.

─ Não vamos pra casa agora rapaz. Digo brincando também.

─ Vamos amor. O Léo põe a mão nas minhas costas.

─ Vamos tchau meninas.

─ Tchau, tchau Arthur.  Elas dizem quase em um coro.

Todo mundo do hospital nos aplaudiam era emocionante ver isso. Quando finalmente chegamos no carro o Léo abriu a porta e o ajeitou no bebê conforto e entrei ficando atrás com ele.

─ Então vamos.

─ Por favor. Digo e saímos.

Demorou uns quinze a vinte minutos até em casa, o pessoal já esperava para conhecer o Arthur, nesse período eles não tiveram tanto contato com o Arthur, apenas eu e o Léo tínhamos total acesso.

─ Ray deixa eu segurar meu irmãozinho. A Olivia diz desespera.

─ Está bem com cuidado. O coloquei no seu braço.

─ Nossa ele é a cara do meu pai.

─ É mesmo. Disse enquanto ajeitava sua mantinha.

─ Meu neto é tão lindo filha, obrigado por me presentear com ele, sua mãe ficaria tão radiante. Meu pai diz em prantos.

─ Tenho certeza que sim pai.

Todo mundo o pegou um pouquinho mas não quisemos estender muito já que ele ficou muito tempo na UTI e poderia facilmente ficar doente.

***

Nos passos do amor {Obra concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora