Cαρíτυℓσ 35

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Eu e o Léo estávamos perfeitamente bem mas ainda tinha algo que precisava ser feito para finalmente ficar em paz comigo mesma. Assim que pisei meus pés no chão da mansão a Júlia me recebeu com um belo sorriso.

─ Ray meu amor como você está e nosso pimpolho. Ela me abraça e coloco meu queixo sobre seu ombro.

─ Estamos bem Ju graças a Deus. Saímos do abraço e ela põe uma das mãos sobre minha barriguinha de quase dois meses.

─ E você como está, sua filha Natasha?

─ Estamos bem, meu amor que barriga linda.

─ Obrigada, a Bianca está ai ? ─ Ela me olhou desconfiada.

─ Ray meu amor não vai brigar com ela você não pode passar nervoso por favor.

─ Então ela está aí né. Ela apenas assente.

─ Aonde ela está Júlia ? Digo irritada.

─ Na piscina.

─ Ótimo. Caminho em passos largos até a área da piscina e lá estava ela saindo da piscina, aquela cretina, safada senta na espreguiçadeira tranquila como se não tivesse feito nada de errado, me aproximei parando na sua frente.

─ Garota dá para você sair da minha frente você está tampando meu sol. Ela põe os óculos escuros e se ajeita na espreguiçadeira.

─ Bianca você de sonsa não tem nada mas uma coisa tenho que admitir você nos enganou certinho pena que a verdade sempre aparece e você não conseguiu me separar do Léo. Cruzei os braços e continuei parada na sua frente se ela sabe ser debochada eu sei muito mais.

─ Rayka, o Léo é um idiota podendo ter uma mulher como eu ele prefere a filha mestiça é vejo que ele tem um péssimo gosto para mulheres.

─ O que você quis dizer com mestiça garota. Ela levanta e ficamos frente a frente, meu sangue já estava fervendo, minha vontade era amassar a cara dela.

─ Rayka olha pra mim eu sou a garota padrão, traços finos, cabelo loiro, olhos claros e você é filha de uma negra da senzala. A fúria que vinha das partes mais obscuras do meu ser se manifestaram deixando minhas mãos trêmulas, meu coração acelerado e meus nervos à flor da pele, contrai a mandíbula e cerrei meus punhos não vi mais nada só sei que a acertei em cheio fazendo ela cair sentada na espreguiçadeira, meu tórax se distendia depressa, minha mão estava dolorida mas consumida pela ira avancei pra cima dela sem interrupções.

─ Lava sua boca antes de falar da minha mãe sua vagabunda. Berrei enquanto distribuía tapas no seu rosto, ela também distribuiu alguns tapas contra meu rosto mas minha fúria era maior, levanto da espreguiçadeira e a puxo pelo cabelo.

─Aí, aí me solta garota, tá doendo. Segurei seu queixo com força.

Só vou te avisar uma coisa fica longe de mim, fica longe do Léo, porque você não sabe com quem você está mexendo. Eu a joguei no chão.

─ Eu não tenho medo de você sua vaca. Ela diz e
subi em cima dela de novo, distribui tapas por todo seu rosto, ela tentava segurar minhas mãos mas eu era mais forte.

─ Socorro, me solta sua maluca. Ela grita.

─ Ninguém vai te ajudar querida. Eu só parei de bater nela quando meus braços ficaram cansados, seu rosto estava vermelho e machucado, alguns vergões apareceram no seus braços por causa dos arranhões e só dai levantei. Ela chorava tanto mas nem liguei.

Nos passos do amor {Obra concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora