Eu não lembro muito da minha vida como humana, depois que acordei como vampira, toda memória de antes se foi. Única coisa que lembro, é do meu nome.
Vaguei anos e décadas sozinha, conheci muitos lugares e pessoas, vampiro ou não.
Eu gosto muito de viajar, isso me renova e com tanto tempo livre que eu tenho, isso me faz feliz.
Em uma dessas viagem, uns 50 anos após acordar na minha nova vida, fui conhecer os tão temidos Volturi. Fui me apresentar, para que não houvesse algum tipo de desentendimento futuros.- O senhor Aro está lhe aguardando. - disse uma menina pequena com um olhar extremamente aterrorizante.
- Que bom, - Digo sorrindo e ao passar por ela, toco em seu braço, com toda gentileza. - Achei que poderia demorar mais, que alívio que tenha sido tão rápido.
Passamos por várias entradas e até mesmo me deparei com uma recepcionista humana, minha garganta coçou com o cheiro que dela.
- Uma humana aqui, - Digo para a pequena. - Que tentador.
- Você nem imagina. - A pequena responde, ja chegando na frente de uma grande porta.
Assim que entrei, vi vários vampiros em pé nos cantos da salão, e no meio pude ver 3 homens sentados em algo parecido com um trono, o do meio, cabelo até o pescoço escuro e sorridente se levantou assim que entrei.
- Ola minha querida, é um prazer conhece-la.. - o do meio disse.
-Aurora Scamander. -lhe respondi sorrindo também.
- Veja meus irmãos, que graciosa. Devo lhe dizer querida, o seu nome é belíssimo assim como a dona. Ah que falta de educação a minha, sou Aro querida, e esse - Aro apontou para o homem do lado com os cabelos escuros e um olhar triste - é Marcus, e esse - apontou para o loiro do outro lado - caius.
- É um prazer conhece-los, assim que fiquei sabendo sobre os senhores, vim saúda-lós - respondi. - e dizer que não quero nenhuma briga ou desentendimento com os senhores.
- Claro querida, não duvido disso, mas para que não haja um equívoco, posso segurar suas mãos ? - Aro pergunta ainda sorrindo e vindo em minha direção.
- claro. - estendi a minha mão até ele.
Assim que pegou, eu entendi o porque dele querer me tocar, senti ele vendo tudo, do dia em que acordei como vampira até hoje.
- Incrível - ele diz sorrindo, mas agora com um olhar diferente - tão fantástica, nunca conheci alguém assim.
- O que é tão incrível irmão? - Caius pergunta.
- Ela pode copiar qualquer dom, desde que toque na pessoa, por isso, - Aro diz e olha para a vampira pequena. - Ela tocou em seu braço quando a chamou. - Aro diz voltando a olhar para mim. - e contando com a quantidade de vampiros que ela ja encontrou em suas viagens, posso lhe assegurar irmão, que essa mulher é perigosa na mesma medida que é bela.
- Isso é possível ? - pergunta Marcus que até agora não parecia que estava prestando a atenção.
Aro então solta a minha mão e começa a andar de volta ao seu trono
- Sim irmão, um dom maravilhoso, devo lhe dizer querida, que seria ótimo tê-la conosco, o que acha de fazer parte do nosso clã ?
Assim que ele pergunta, sinto todos na grande sala me olhar com atenção.
- Agradeço pela proposta senhor Aro, mas ainda desejo conhecer muitos lugares e pessoas, quem sabe em outra oportunidade. - Respondo firme, mas ainda sorrindo com gentileza.
Aro me olha incrédulo, parecendo não muito feliz com a minha escolha.
- Entendo querida, é uma perda terrível não tê-la, mas nós jamais obrigaríamos você ficar. Saiba que pode sempre vim se juntar a nós, sempre terá um espaço para você aqui. - Ele me responde, ao mesmo tempo que sinto a mentira em seu tom.
- Obrigada pela compreensão senhor. - lhe respondo com o maior sorriso que posso dar.
- Jane, leve ela ate a saída, até logo querida Aurora.
A mesma menina que me trouxe, então, me guia ate a saída.
Assim que sai para as ruas da Italia, fui andando e pensando, que Aro com certeza não tinha desistindo de mim, mas eu não tinha pretensão nenhuma de me juntar a ele.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Em meio a névoa
Fanfiction"Antes dele, eu não acreditava em um céu e inferno, achava que os humanos tinham a necessidade de acreditar em algo maior para justificar os seus erros e acertos. Mas assim que o vi, eu soube. Em meus 245 anos, nunca vi algo tão lindo, nenhuma pint...