An anti-hero (Oc, Boku No Hero)

Capítulo 6

- Espero que aceite... - Disse Shigaraki com um sorriso por trás de sua Mão.

- Isso não seria traição? - pergunta Ayumi um tanto preocupada.

- Só se você quiser que seja...

Antes

Uma grande chuva caía sobre a cidade de Musutafu na saída da escola, onde vários alunos tinham a sorte de serem buscados pelos pais, enquanto outros tinham que correr rapidamente para os pontos de ônibus para se cobrirem e não pegarem resfriado e alguns tinham que esperar passar, Ayumi fazia parte desse pequeno grupo mas diferente deles, Ayumi não conhecia ninguém e era obrigada a ficar apenas esperando.

Um tanto impaciente a garota põe a mão no bolso de sua fina blusa, trazendo seu celular quase na altura de seu peito, verificando pela milésima vez se Caleb havia respondido sua mensagem de ajuda e assim como nos 5 minutos anteriores, Caleb não tinha nem se quer recebido a mensagem.

- Por que você nunca olha o celular!? - disse irritada guardando seu telefone - quer saber, vou sozinha! - ela se desencosta da parede e saí rapidamente.

Havia se passado alguns minutos e Ayumi ainda estava caminhando na chuva, toda molhada e com muito frio.

- Quer uma carona? - de repente um carro preto e alto diminui a velocidade como se tivesse escoltando a garota.

- Isso é sério? - pergunta Ayumi indignada.

- Desculpa estava vendo outras coisas... - Caleb explica - entra aí. - ele para o carro e abre a porta do passageiro.

Ayumi para de andar e pensa um pouco.

- Eu te odeio! - diz se sentando e fechando a porta rapidamente.

- Pelo menos eu vim não é.

- Também se não viesse eu ia te matar!

- Também te amo - Caleb ri fazendo com que Ayumi se virasse e contesse um sorriso.

- Você entrou? - enfim pergunta.

- Bom... - finjo decepção

- Bom? - Caleb desfaz rapidamente o sorriso.

- Entrei! - sorri vitoriosa.

- Ah... Não me assuste assim! - suspira aliviado.

- Você pode ser o melhor estrategista que eu conheço mas cai em truques tão banais! - zomba.

- É, mas eu não aconselho fazer isso com seu pai, se não ele te mata. - avisa.

- Podemos não falar nele por alguns segundos? - praticamente implora.

- Ok, e como eles te testaram?

- Bom, de primeira? Eu fui me informar com um secretário que estava lá na frente e que de cara deixou bem claro que não queria arrumar nenhuma papelada para eu entrar, mas acabei conseguindo.

- E como você conseguiu?

- Tive uma pequena ajuda - sorri vitoriosa.