décimo quinto capítulo

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Chegando a Sala de Slughorn, Snape deixava Draco na porta das masmorras, Harry os olha possesso de raiva.
- Sr Slughorn - digo batendo na porta, ele abre uma janelinha e me olha
- o que aconteceu com ele? - diz abrindo a porta
- poção do amor - diz Harry o depositando no sofá
- Hanna preciso que você pegue ali um calice e Harry pode pegar um potinho escrito antídoto - disse Slughorn nos fazendo rir - óbvio demais não é? estou ficando velho, as coisas são assim agora.

Peguei o cálice e entreguei a Slughorn, Harry já havia entregado o potinho, enquanto os dois conversavam eu tentava cuidar de Ron que não parava sentado.

- pronto! dê isso a ele Harry - disse Slughorn e Harry fez, nao soubemos ao certo o que estava acontecendo, se era uma reação alérgica mas Ron, quando pisquei, Harry já havia enfiado algo na boca de Rony fazendo- o voltar a cor normal de sua pele.

No outro dia acordei indo direto para enfermaria, nós haviamos deixado Rony lá, chegando lá, Mione estava sentada com a mão em cima da dele e dormia, Harry chegará agora junto com Dumblodore.

- dia - disse Harry
- Olá querida, quanto tempo que não nos vemos - diz alvo me dando um abraço
- muito tempo mesmo, querida você poderia me acompanhar mais tarde? um passeio apenas - disse dumblodore
- sim, professor - digo sorrindo
- vocês estão aqui a muito tempo? - diz hermione dispertando
- acabamos de chegar, Mione - digo dando um beijo em sua cabeça
- Dumblodore - disse Slughorn - quem eu queria ver - eles se abraçam - o vidro que usamos para tentar tirar o feitiço, era o que eu havia te dito que iria te dar de presente - termina Slughorn, Harry olha preocupado, alguém estava tentando matar Dumblodore?

O dia passou rápido, nem olhei para Draco nem para Blasio, não por drama, mas estava muito ocupada no dia de hoje. Chegando a tarde, fui a sala de Alvo e bato na porta, quando entro, Harry estava lá.

- aconteceu algo? - eu pergunto
- ainda bem que chegou Hanna, no momento perfeito - diz Alvo saindo de perto da pensadeira
- descobrimos Hanna, o porque de Voldemort ter "sobrevivido" depois da maldição recochetear - disse Harry animado, então dumblodore explicou o que eram, Horcrux? nunca tinha ouvido falar sobre isso, quando Harry tocou em uma, parece ter tido um tipo de calafrio.
- Hanna, vamos ao nosso passeio? - diz Alvo me levando para fora da porta
- com certeza - saio da sala dele e harry vai para o comunal da grifinoria, fomos para fora do colégio.

- Hanna, o motivo desse nosso passeio é que preciso da sua palavra -diz alvo de repente
- da minha palavra? - o pergunto
- sim, preciso que confie em mim, independente do que aconteça - ele para me fazendo parar também - Hanna, preciso que me prometa, sempre, lembrar a Harry quem é o verdadeiro inimigo
- você tem a minha palavra - digo o olhando nos olhos
- ótimo, bom, parece que logo precisará mostrar que confia em mim - diz alvo na porta do castelo, ele me olha uma última vez
- ele é uma delas, não é? - eu o pergunto antes de sumir
- eu temo que sim, Hanna - diz Alvo ainda parado na porta do castelo - não pode dizer a ele, ele só poderá saber isso...
- no momento certo, eu sei - digo abaixando a cabeça, ouço o barulho de passos em minha direção, Alvo havia chegado perto de mim - mas eu preciso proteger ele de tudo, remus...
- temo que Remus e os outros nem imaginam que Harry poderia vir a ser a última horcrux, Hanna - ele diz me olhando - sei que Remus e Sirius te ensinaram que sua magia é forte demais e vai ajudar seu irmão quando ele precisar e eu realmente creio que vai - ele diz segurando em meu ombro - mas ninguém pode simplesmente voltar dos mortos, magia nenhuma é capaz disso - ele se solta e entra no castelo sem olhar para trás.

A noite, desci para o comunal onde todos estavam dormindo provavelmente, me sentei perto da laleira e ali desabei. Fui criada para protege-lo e simplesmente vou ter que dizer adeus sem mais nem menos, vou larga-lo para morrer enquanto eu ainda vou viver? isso não parecia justo na minha cabeça. Enquanto soluçava bem baixinho para ninguém acordar, sinto um cobertor me enrolando e alguém sentando ao meu lado, era Draco, claro que devia ser, ele me conhece mais do que ninguém, ele e blasio sabem tudo que eu estou sentindo a todo momento.

- o que não esta te deixando dormir? - ele me pergunta passando o braço pelo meu ombro e eu me aconchego em seu corpo
- não posso te contar - digo em meio aos soluços
- então me diz de outra forma - ele me aperta
- é como se eu, em todo esse tempo, não tivesse feito o trabalho certo, nao sinto que vou dar orgulho as pessoas que esperavam algo de mim - digo limpando os olhos
- eu te entendo, demais - diz ele - sinto a todo momento que esse não sou eu mas tenho que fazer isso por eles - ele respira fundo e eu o olho
- obrigada - digo me aconchegado mais nele
- porque, exatamente? - ele me pergunta, abraçando-me mais forte
- por ainda estar aqui - deixo um lágrima escorrer
- eu sempre vou estar, Hanna - ele passa as mãos sob meus cabelos e ali mesmo adormeço.

Potter: A lendaOnde histórias criam vida. Descubra agora