-Meu mal humorado chefe

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Eu trabalhava para a empresa de sua família há 5 anos. Comecei como estagiária, seu pai me adorava e sempre elogiava meu trabalho. Logo, fui promovida.

Com essa promoção, fui movida para a sede das empresas Scott's. Consequentemente, lá estava eu sendo a secretária pessoal do mal humorado Dylan Scott, filho mais velho do sr. Scott. Mal humorado e gostoso. Muito gostoso.

Ele é tipo Christian Grey, mas com uma pegada mais Maximus (aquele protagonista do filme 365 Dias). As vezes fico imaginando se ele tem um quarto vermelho também, pois é bem provável.

Dylan é um cara de poucas palavras, com um olhar que grita controle. Ele seria o protagonista perfeito para os livros de romance dark que eu sempre leio.

Deixando as descrições de lado, está claro que Dylan é gostoso e eu sou louca para dar para ele. Fato.

Porém, nesses três anos que trabalho com ele (2 com seu pai, 3 com ele, totalizando 5 anos nas empresas Scott), ele nunca me olhou de nenhuma maneira diferente de seu habitual olhar frio. E a mesma coisa acontece com todas as outras funcionárias de sua empresa.

Ele é um gostoso sádico? Sim. Mas tem moral e uma reputação a zelar. Ele nunca, em hipótese nenhuma, jamais, foi visto em lugar nenhum com alguma mulher que poderia ser seu provável para romântico. Das duas, uma: ou ele é bem discreto em relação a seus encontros, ou tem a mídia inteirinha debaixo de seu dinheiro.

Boatos afirmam que ele é gay, mas eu duvido muitíssimo disso. Ele cheira a sexo. Sexo com uma mulher extremamente gostosa e submissa. Se fosse eu, seria melhor ainda. Adoraria que ele me amarrasse e me fodesse com força e...

— Senhorita Brooke!

Uma voz rouca aveludada e potente me chama com firmeza, me tirando de meus devaneios.

Eu estava debruçada sobre minha mesa, que fica no canto da sala do sr. Scott e continha um lápis de escrever por entre meus lábios, imaginando eroticidades com meu chefe gostoso. E, por falar nele, era ele quem me chamava.

— Sim, senhor Scott?

Me levanto depressa. Ele me olhava apoiado e com os braços cruzados em sua mesa, a mesma que continha um monte de papéis e ao lado sua maleta. Ele iria sair?

— Com a cabeça na lua novamente, senhorita?

Seus lábios abrangiam um sorriso de lado, mas seu sorriso não chegava a seus olhos. Eu imaginava por quais coisas na vida esse cara já passou, pra ser tão duro e grosso assim. Grosso literalmente... Mordo os lábios ao imaginar o volume em suas calças, que eu sempre me pegava olhando.

Balanço rapidamente a cabeça e paro de pensar nessas coisas.

— Sim senhor. Quer dizer... Não senhor!

Ele revira os olhos.

— Arrume suas coisas, iremos fazer uma viagem agora.

Arregalo os olhos.

— A-agora? — gaguejo.

— Sim.

Ele é curto.

— Mas eu não trouxe roupa alguma.

Ele suspira, impaciente.

— Para onde vamos, você não irá precisar de roupas.

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⏰ Última atualização: Nov 04, 2020 ⏰

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