Capítulo 004 - Luz Sagrada Adentra o Mundo

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Oi, pessoal. Chegando o cap 4, mas o palco hoje é da Foxita, e a notinha dela estará lá no final. Vamos dar amor pra ela~ <3

ATT: Gente, me desculpem, o Wattpad tinha bugado e engolido diversos parágrafos e eu nem tinha notado, mas já revisei tudo e corrigi, agora o cap está completo.

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> Tradução: Foxita | Revisão: Mahoutsukai

> Você também pode encontrar esta tradução no blog "Leitor Mo Dao Zu Shi Brasil", e nenhum outro local tem permissão para repostar. Por favor, respeitem nossa decisão.

> A imagem de capa é um trecho do manhua oficial, cuja tradução também pode ser encontrada no leitor acima mencionado.

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Um mês depois

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Um mês depois.

No breu da noite em que não se enxergava um palmo à frente do nariz, chovia torrencialmente nas planícies. Trovões retumbavam e raios cortavam o céu noturno de tempos em tempos, iluminando intensamente a região.

"Eu não sei pra onde ele fugiu!" Hongjun limpou o rosto, vasculhando na escuridão ao seu redor. Parecia haver inúmeros perigos à espreita na noite. Qi[1] de yao dispersava-se por todo o entorno.

"Pare de persegui-lo!" o yao carpa, que seguia em seu encalço, gritou, "Nós estamos quase chegando em Chang'an."

Hongjun gritou de volta, "Nós temos que nos livrar do máximo de yaos possível!"

Encharcado da cabeça aos pés, Hongjun parou sobre as planícies. Ele ofegava com fios de cabelo grudados em sua testa. Depois de uma árdua jornada de um mês, em que viajou das Montanhas Taihang até Guanlong, suas roupas estavam irreparavelmente em farrapos. Metade do seu corpo ainda sangrava, mas o sangue era lavado pela chuva que caía sobre si, escorrendo lama abaixo.

Naquele momento, sua mente transbordava com cenas de casas de palha em chamas nas Planícies Qinchuan e com a triste imagem de crianças tendo partes de suas cabeças devoradas.

Ele cautelosamente olhou ao redor. O barulho da chuva cobria o som farfalhante que o yao fazia ao atravessar os campos da planície. Após um relâmpago, não sobrara nada além da forte chuva que continuava a cair. Naquela escuridão, a única fonte de luz era o pingente pendurado em seu pescoço, que emitia um brilho quente.

Então, um estrondo se fez ouvir. De repente, dos campos de trigo, surgiu um yao negro com dois zhang[2] de comprimento – sua boca aberta exibia fileiras de dentes afiados e assustadores, e ele tinha ainda cinco olhos sanguinolentos em sua cabeça. A criatura, tão grande quanto uma casa, parecia um bagre, mas com quatro garras, que ainda gotejavam muco quando a criatura mordiscou em direção à cabeça de Hongjun!

"É um peixe ao[3]!"

O yao carpa gritou e Hongjun de súbito virou-se para trás. Ele levou as duas mãos à frente do corpo, criando uma barreira de luz espectral. O peixe ao colidiu com a barreira, batendo primeiramente com a cabeça e soltando um gemido de dor ao cair para trás.

Tianbao Fuyao Lu [Tradução PtBr]Onde histórias criam vida. Descubra agora