The Burial

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Capítulo 5

“Tome cuidado Kathe” Suas palavras ecoaram em minha mente enquanto vi ela se virar e olhar o céu escuro, estava negro como as trevas e sem estrelas e a lua cheia mudava de cor saindo de sua cor natural para um vermelho sangue.

“Okay, deve ser um eclipse ou algum fenômeno” Pensei na tentativa de me convencer.

Voltei meu olhar para Sofia que agora estava me olhando de forma assustadora, senti uma sensação ruim tomar conta do meu corpo, um arrepio. Quando não podia ficar mais assustador ela sorriu de forma maléfica e se aproximou de mim bem devagar, eu queria me afastar ou sair correndo, mas não consegui me mover era como se meu corpo não conhecesse mais os comandos do meu cérebro.

Sofia - A chamei vendo ela negar com a cabeça de forma lenta e assustadora - Pare com isso.
Eu vou comer sua alma - Arregalei os olhos ao ouvir suas palavras, os olhos dela ficaram escuro como o céu ou talvez até pior, e sua voz tinha um tom diferente do normal. Eu sentia algo ruim, um medo tomar conta de mim e aqueles olhos.. Eu já havia os visto antes, mas ela não era real não podia ser. Não queria acreditar que fosse aquele mesmos olhos, o mesmo sorriso. - Você ainda fede a medo como quando era criança.. Isso é delicioso. 
Isso não é real - Falei mais para mim mesma, eu precisava acreditar que fosse apenas loucura da minha cabeça.
É isso que vem dizendo desde nosso último encontro, acha que isso vai me manter afastada de você?! - Ela gritou me assustando, e ao ver que estava com mais medo do que antes ela riu. Sua gargalhada era algo demoníaco - Sua mãe achava o mesmo, uma pena não ter dado certo. 

Senti uma forte dor em meu coração, falar sobre minha mãe era algo que sempre me deixava triste. Mas aquele não era o momento certo para tristeza, para ser sincera eu não sabia o que deveria fazer naquele momento. Eu estava com tanto medo que não consegui raciocinar direito.

Ficou triste? Não fique querida. Não se preocupe, vamos nos divertir antes. Eu vou te devorar ao poucos enquanto me delicio com o seu gosto, e sua dor. - Suas mãos foram até meu rosto e suas unhas eram enormes seus dedos finos e compridos. - Não se preocupe tenho planos especiais para você. Eu vou te fazer especial.
Andrew! - Gritei desesperada, precisa de ajuda e me lembrei que ele estava na sala. - Dylan!
Eu não me esqueci deles - Sofia respondeu se afastando e vi seus corpos pálidos caídos no chão, havia muito sangue em suas roupas.
Não! Não! - Gritei em desespero. Senti meu corpo cair no chão, as lágrimas rolavam nas maças do meu rosto. - Não!
Eu vou voltar para te pegar, vou estar debaixo da sua cama - Ouvi ela cantar e arregalei os olhos - Eu vou está em seu quarto para te olhar, eu vou te pegar e te fazer queimar.

Olhei para trás vendo apenas dois pares de olhos próximos aos meus e vi estacas pegando fogo e um grito tomou conta da casa, ecoando por todos os cômodos. Coloquei minhas mãos sobre meus ouvidos tentando abafar o som e fechei os olhos tentando acorda desse pesadelo.

Ouvi alguém falando algo em uma linguagem entranha, mas não abri os olhos. Minha respiração pesada, eu sentia sua presença em minha frente, era algo a qual eu não sentia a muito anos, era algo maligno eu conseguia sentir isso. Como se estivesse perto do fogo eu podia sentir o calor forte em minha pele quase me queimando, o barulho de gritos, e então eu ouvi algo assustador.. Eu ouvi um choro de bebê e assim que abri os olhos pude ver um berço em chamas e então gritei com todas minhas forças e comecei a chorar desesperadamente. 

Kathe! - Abri os olhos vendo Andrew me olhando assustado e Sofia no chão visivelmente assustada, seu nariz sangrava novamente.
Amor - Falei tocando eu seu rosto, eu precisava sentir que era real. - Amor. 
Eu estou aqui, estou aqui - Ele repetia enquanto me prendia em seus braços.
O que aconteceu? - Dylan perguntou confuso e ao mesmo tempo preocupado.
Eu não sei - Sofia respondeu. - A Kathe estávamos conversando e então eu ia embora quando ela.. Ela.. Começou a chorar, provavelmente pelo quadro de sua mãe, e eu comecei a passar mal e ela chamou vocês.

DyanaOnde histórias criam vida. Descubra agora