Bernardo Morgan
Hoje cheguei no meu escritório um pouco atrasado, fui dormir tarde ontem e acabei perdendo a hora.
Ouço uma batida na porta e autorizo a entrada.
- Sr. Morgan, a sra. Betines está aqui.
Minha secretária informa.- Pode manda- lá entrar Victoria.
Digo e ela assente saindo da sala.A sra Betines entra na minha sala logo em seguida com sua filha ao seu lado.
- Bom dia sr. Morgan.
Ela diz- Bom dia.
Respondo ao seu cumprimento sorrindo.- Como tá o meu caso doutor?
Ela pergunta e parece aflita.- Está encaminhada, semana que vem tem a audiência.
Digo e ela assente.- Muito obrigada pelo que está fazendo por mim, não sei bem como agradecer.
Ela diz com os olhos marejados.- Não precisa agradecer.
Digo.Me surpreendo quando a pequena sai dos braços da mãe e vem me abraçar.
- Obigada tio.
Ela diz com uma voz fofa.- De nada princesa.
Dou um beijo na sua cabeça.A pequena vai até a mãe e me diz algo que parte meu coração em mil pedaços.
- Mamãe, agola vamos ter o que comer?
Ela pergunta.- Vamos meu amor.
Sua mãe diz a pegando no colo. - Mas uma vez, obrigada doutor.
Ela diz se levantando para ir embora.Antes que ela saia da sala, a interrompo para perguntar algo que está tomando meus pensamentos.
- Vocês já tornaram café?
Pergunto- É...Não precisa se preocupar, o senhor já está fazendo muito por nós
A sra. Betines diz envergonhada.- Sra. Betines, não é incomodo algum, vocês já comeram algo?
Insisto.- É.... Não
Ela diz baixando a cabeça.- Esperem um momento.
Digo pegando meu celular.Mando uma mensagem para minha secretária comprar um café reforçado para elas.
Enquanto isso, passo para ela como anda o processo.
Segundo fui informado, o cretino já arrumou uma advogada para defende - lo, ele se recusa a pagar pensão, alegando que a filha não é dele.Irei entrar com uma liminar pedindo um exame de DNA.
Alguns minutos depois, a Victoria entra carregando o café que pedi.
Coloco o café na minha mesa e tem uma variedade de coisas. Pães, queijo, frutas, entre outras coisas.
A pequena arregala os olhos.
- Olha mamãe, quanta comida.
Ela diz batendo palmas.-Filha.
Sua mãe a repreende.- Podem ficar a vontade.
Digo e me levanto. - Irei fazer uma ligação, se quiserem mais alguma coisa é só pedir para a Victoria.
Digo já saindo da sala.Resolvo ligar para a Ali, irei falar com ela para vermos uma forma de ajudar a Sra. Betines.
O motivo para que eu queira tanto ajuda - lá, é que quando criança eu lembro que já chegamos a passar dificuldades. Apesar de ter apenas 4 anos quanto tudo aconteceu, ainda lembro de ver minha mãe chorando por não ter nada em casa para preparar nosso jantar.
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Meu Doce Advogado - Livro 1 da série: Me Ame - Degustação
RomanceBernardo Morgan, 26 anos, ficou órfão quando ainda era criança, perdeu seus pais de uma forma trágica. Adotado por Daniel Miller, tornou- se um advogado muito respeitado, que luta para que pessoas como as que tiraram a vida dos seus pais, não saiam...