Poema das 9

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Eu ja me vejo morto
Apenas um corpo seco escorado por sonhos impossíveis
Apenas uma pena no pós morte
Sem nexo pra os demais
Uma bola de carne
No mesmo padrão diário
A razão corroe a mente
A emoção corroe o corpo.

Ali
Deitado na cama, como sempre
Me vejo morto
Na mão esquerda, um cutelo
Na mão direita, uma caneta de bico fino
Para pessoas grosseiras como eu
Esqueça, você é o resultado das 5 pessoas mais próximas
Que por sua vez, é o resultado das 5 pessoas próximas
Ja sabe que bolo doido é ...não é?

Ali
Bem ali
Deitado no silêncio
Desprovido da sua autoestima
Faço e refaço meu funeral
Estou meio que seguindo a vida como as entrelinhas deste poema
E nesta frase
"Que os demônios façam a festa"
Esteja certo
Eu sangro por você
E tu
Amigo do leão
Do jaguar
Da onça
Daquele jeitinho convincente assassina minha liberdade.

No fundo dos meus poemasOnde histórias criam vida. Descubra agora